sexta-feira, 29 de abril de 2011

TOP TEN NA EXPOVINIS 2011

A Expovinis, dentre tantos eventos dentro do grande evento, faz um painel coordenado por um juri especializado que seleciona entre os vinhos apresentados na feira e enviados para concorrer, os Top Ten em cada edição.  

Os vinhos são selecionados dentro de cada uma das dez categorias  gerais:  Branco Sauvignon Blanc, Branco Chardonnay, Branco Outras Castas, Doce Fortificado, Tinto Nacional, Tinto Novo Mundo, Tinto Velho Mundo, Rosado, Espumante Nacional e Espumante Importado. Quatro vinhos são escolhidos em cada uma das categorias gerais, resultando em 40 rótulos pré-selecionados para a seleção final.

Seis vinhos de altitudes de Santa Catarina foram pré-selecionados na formação dos 40 rótulos base para eleger os Top Ten da Expovinis 2011, realizada entre os dias 26 e 28 de abril, em São Paulo. As vinícolas premiadas foram a Quinta Santa Maria, Villa Francioni, Sanjo, Vinhedo do Monte Agudo e Santo Emílio.



Das dez categorias gerais os vinhos catarinenses figuraram em cinco: Villa Francioni Sauvignon Blanc 2009 e Sanjo Núbio Sauvignon Blanc 2008 (categoria Branco Sauvignon Blanc); Monte Agudo Terroir de Altitudes Chardonnay 2008 (categoria Branco Chardonnay); Sanjo Maestrale Integrus 2008 (categoria Branco Outras Castas); Quinta Santa Maria Portento 2006 (categoria Doce/Fortificado) e Santo Emílio Leopoldo Cabernet Sauvignon Merlot 2007 (categoria Tinto Nacional).



No conjunto de 40 rótuloa, 6 vinhos eram de produção de vinícolas das regiões da Associação Catarinense dos Produtores de Vinhos Finos de Altitude – Acavitis, assim somando 15% dos vinhos listados entre os Top Ten.




A Acavitis é uma associação de produtores que atuam nas altitudes catarinenses de São Joaquim, Caçador e Campos Novos.




Os vinhedos estão localizados acima dos 900 metros de altitude com relação ao nível do mar. Neles estão plantadas apenas variedades viníferas visando produzir vinhos de qualidade especial. Se levamos em coonsideração a quantidade de vinho produzida no estado lider brasileiro, Rio Grande do Sul, os vinhedos catarinenses se mostram proporcionalmente bem qualificados e representando realmente um novo terroir para os vinhos brasileiros de qualidade.







quinta-feira, 28 de abril de 2011

EDITORA NACIONAL LANÇA DICIONÁRIO DO VINHO

Numa acertada iniciativa a Editora Nacional lança um guia sobre vinhos e uvas que vai de encontro à cultuea nacional porque foi escrito por brasileiros. Este livro que abre um caminho para outras obras aproveitando a experiência e os conhecimentos específicos dos especialistas tupiniquins. Até agora a tendência natural das editoras era a de traduzir livros publicados em outras linguas, escritos por autores ligados a outras culturas quenão a brasileira, nem sempre totalmente informados sobre distintas fronteiras vinícolas, especialmente do Novo Mundo.

O livro possui um um projeto editorial único no mundo e apresenta a mais ampla reunião de termos e palavras relativas a vinhos e uvas. Com mais de 17 mil palavras e suas definições atenderá às necessidades de enólogos, sommeliers, viticultores, comerciantes, e diversos profissionais envolvidos na produção e na comercialização do vinho, além de ser um guia delicioso para o simples apaixonado do vinho.

Com 592 páginas, a obra reúne termos técnicos para degustação, processos de cultivo e produção, denominações diversas e milhares de variedades de uvas, todas as regiões produtoras de vinho, termos de produção, armazenamento e classificação do vinho e roda dos aromas em seis línguas. Preço R$ 119,00.

A Editora Nacional promoveu ontem, dia 27/04/2011, o lançamento do Dicionário do Vinho, de Maurício Taglieri e Rogério de Campos, no estande da revista Prazeres da Mesa, na Expovinis, no 15º salão Internacional do Vinho, no Expo Center Norte.



(Mais informações / assessoria de imprensa / Companhia Editora Nacional / Luís Fernando Guidi e-mail: press@editoranacional.com.br / Tel: (11) 2799-7799 ramal 1275 / Cel: (11) 9889-5831)

quarta-feira, 27 de abril de 2011

MERLOT DA PIZZATO MANTÉM TRADIÇÃO

O varietal de Merlot 1999 foi o primeiro grande sucesso da Pizzato, sobre o qual escrevi matéria elogiosa na época quando fui alvo de críticas sobre minha precipitação. Depois de seis meses, uma revista ícone em vinhos realizou painel com vinhos europeus e dos dois mais bem avaliados, um era chileno e o outro o Merlot Pizzato desta primeira safra de 1999 que passou a ser referência para o potencial da varietal Merlot no Vale dos Vinhedos, na Serra Gaúcha (RS).

Nos anos seguintes este mais representativo vinho da Pizzato seguiu colecionando vários destaques em concursos oficiais e em painéis realizados pela imprensa especializada.



Agora, partindo do mesmo vinhedo que deu origem ao ícone 1999, a Pizzato elaborou o DNA99, safra 2005, ano em que as condições de desenvolvimento das uvas foram muito próximas as da safra 1999. Produzido pela Pizzato Vinhas e Vinhos no Vale dos Vinhedos, em Bento Gonçalves (Serra Gaúcha), o Pizzato DNA99, 2005 foi o vencedor na categoria Tinto Nacional, no concurso Top Ten da Expovinis 2011.


Apresenta cor intensa, rubi violácea, os aromas lembram caldo de frutas vermelhas flambadas, geléia, especiarias, baunilha, moca e ameixas secas. Na boca é encorpado, de boa persistência e equilíbrio, com retro gosto prolongado com traços de especiarias, ameixas e moca. Temperatura de serviço: 17ºC a 19ºc. “Ao decantar, o vinho revela-se ainda mais rico”, sugere o enólogo Flavio Pizzato.

Do DNA99, 2005, foram produzidas apenas 6.800 garrafas, todas numeradas, em lote único, com Indicação de Procedência Vale dos Vinhedos (com selo de certificação). Preço sugerido: R$ 110,00.



terça-feira, 26 de abril de 2011

RUSSIA - PRESTEM A ATENÇÃO NESSE CONSUMIDOR!

A antiga União Soviética desde vários séculos enfrenta problemas com o alcoolismo que afeta boa parte da população. Nesse longo período têm contribuído para o agravamento desse problema social os constantes movimentos de lutas revolucionárias e os reflexos da participação em grandes guerras mundiais.

Na Rússia tem predominado de uma forma vertical na estratificação social o hábito do forte consumo de vodka, quer nos encontros sociais, quer nos eventos familiares. O clima tem lá sua contribuição.

Para se ter uma idéia da dimensão do problema basta saber que com os impostos arrecadados do volume consumido anualmente, antes da I Guerra Mundial, o governo soviético cobria uma terça parte de todos os seus gastos. Havia ainda, como ocorre em qualquer outro país, a produção clandestina e a fabricação familiar.

Após a constatação do tamanho do flagelo, aconpanhamentos estatais registraram um grande número de internações psiquiátricas decorrentes do alcoolismo, quantidade que veio a se quadruplicar após a II Guerra Mundial.

Como firme resposta oficial, o Estado encetou campanhas de esclarecimento e impôs legalmente restrições à comercialização da vodka em locais públicos. Para reforçar o pêso das medidas, deflagrou a ação mais efetiva com o aumento drástico do preço da vodka em cerca de 60%.

Aparentemente inexplicável, a medida também aumentou o preço do vinho em 150%, cifra esta que, embora elevando sensivelmente o valor do vinho para o consumidor. propositadamente levava-o para o mesmo patamar do antigo antigo preço do litro da vodka, qualquer coisa como 2,50 rublos o litro.

Com a nova precificação ocorreu relativa migração de consumidores e a produção doméstica de vinho teve um incremento acima de 400% no período entre o pós-guerra e o ano de 1960, chegando à casa dos 800 milhões de litros. Na União Soviética a produção de vinhos ocorria em muitas de suas repúblicas, destacando-se como grandes produtores Russia, Ucrania, Moldovia, Georgia e Azerbaijão.

O incentivo de preços e o resutante aumento de consumo produziram efeito de constante expansão da fabricação do vinho que atingiu em 1980, a incrível cifra anual de 4.8 bilhões de litros, colocando a União Soviética em quarto lugar entre os maiores produtores mundiais, logo depois da Itália, França e Espanha.

Após assumir a liderança da União Soviética, Gorbachev disparou fogo pesado contra o alcoolismo, inclusive com erradicação de vinhedos e fechamento de muitas cantinas que, indiretamente, contribuiu para a elevação da qualidade do vinho soviético. O resultado dessa campanha foi o drástico abaixamento da produção anual para 1,6 bilhões de litros.

O consumo de vinho per capita por ano na atual Rússia isolada pode ser estimado como se aproximando dos 8 ou 9 litros, resultado de um aumento constante de consumidores, saídos da emergente classe média. Neste contexto moderno o consumidor russo vem impondo maiores exigências de qualidade do vinho que compra.

A produção doméstica é insuficiente para atender à procura existente, sendo que a maior parte do vinho consumido na Rússia era importado de países da antiga União Soviética e, mais recentemente, de novas origens fora dessa esfera.

A Rússia pertence ao pequeno grupo de países onde o consumo de vinho é crescente, numa razão muito próxima dos 10% ao ano e como a sua produção não tem capacidade de acompanhar o aumento da demanda, seu mercado deve ser avaliado com muita atenção e a entrada nele estudada com muito espírito empreendedor.

domingo, 24 de abril de 2011

CHAMPAGNE - OS MELHORES ESPUMANTES DO MUNDO (1)

UM POUCO DE HISTÓRIA


A região francesa da Champagne, origem do champagne,  tem relação com videiras desde a era terciária, muitos milhões de anos passados, conforme testemunhos fósseis da Vitis Sezannensis, dos arredores da cidadezinha de Sèzanne. Essa constatação não garante a formação de vinhedos anteriores à chegada dos romanos pois foi uma longínqua passagem das videiras primevas (ampelídeas) na migração que as levaria ao refúgio final no Cáucaso. Neste sim, as videiras viníferas tiveram seu início, floresceram e se espalharam pelas mãos humanas através da Europa.



A mais do que milenar atividade vinícola da região produzia somente vinhos tranquilos com certa semelhança com os da Borgonha,  com a qual ocorria uma acirrada disputa na comercialização, apesar de não resistirem ao transporte para centros mais distantes. Além dessa desvantagem, quando os médicos de Louis XIV indicaram os vinhos da Borgonha como os melhores para a saúde, decretaram a queda da expressão dos vinhos tranquilos da Champagne.

Os vinhos espumantes eram conhecidos em algumas regiões européias por causa da tendência que tinham os vinhos de refermentar naturalmente, numa segunda fermentação induzida pelo clima da primavera. A refermentação natural, gerava pressão interna nas frágeis garrafas, que causava o estouro das mesmas ou o lançamento de suas toscas rolhas à distância. Os vinhateiros conheciam esses como vinhos do diabo ou vinhos arranca rolhas, que punham a perder o líquido engarrafado.

Lá se vão cerca de 350 anos, quando o monge beneditino Dom Pérignon, da abadia de Hautvillers, situada pouco acima da cidade de Epernay, passou a estudar a vinificação na região da Champagne, para combater o mal da refermantação pelo calor da primavera.



Testou especialmente as castas Chardonnay, Pinot Noir e Pinot Meunier em varietais e em cortes, determinando os contornos do método para a elaboração de um vinho de melhor qualidade. Se não conseguiu sequer reduzir a segunda fermentação dos seus vinhos, descobriu a qualidade diferente dos cortes.




Não tendo obtido sucesso em eliminar o diabo dos vinhos (gás carbônico), com ele fez um pacto e dirigiu seus apelos para que fossem desenvolvidas garrafas mais robustas (ingleses) e fabricadas rolhas de cortiça de corpo maciço (portugueses). Assim, o diabo não exorcizado foi aprisionado na garrafa e se tornou uma bênção divina! Com a versão rústica do que seria o método champenoise, o abade pode esclamar: "Venham ver, estou bebendo estrelas".



Descoberto o caminho, a região da Champagne deu seus primeiros passos na direção da notoriedade.

No final do século XVII a bebida ganhou visibilidade quando o Marquês de Sillery, proprietário de terras na Champagne, logrou introduzir o champagne na Corte de Versailles. Em outro lance importante, o Marquês de St-Évremond apresentou o champagne ao consumo da alta sociedade de Londres.



No século seguinte, o Duque de Órleans, regente da França após a morte de Louis XIV, torna o champagne um hábito corriqueiro na sua corte de pura e deslavada libertinagem.

(imagens - dom pérignon - LVMH)


sábado, 23 de abril de 2011

www.vinhoverdeamarelo.blogspot.com - você já visitou?

A Silvia Mascella Rosa é dessas pessoas que se fica amigo de infância em meia hora de papo descontraído. Sensível, inteligente e muito ligada às questões do vinho, tem um blog que abre uma ampla janela para o vinho brasileiro, muitas vezes mal compreendido, muitas vezes mal elaborado. Mas, ficando com o lado bom da vitivinicultura brasileira há uma infinidade de rótulos bons para se degustar. Basta visitar o blog da Silvia para se ter uma boa idéia.

Defendo o vinho brasileiro (os vinhos honestos, lógico!) há muitos anos, há algumas décadas, pela minha ligação com muitos produtores, muitas regiões e o estudo de suas histórias. Não é tarefa fácil. E assisto ao empenho da Sílvia neste campo no qual faz consistentemente um trabalho digno dos maiores elogios.

Nesta postagem o blog todovinho homenageia o blog vinhoverdeamarelo e eu publicamente parabenizo à Sílvia pela bandeira que ela tem levantado.

SILVIA, À ESQUERDA, PARTICIPA DO BRINDE NA VINÍCOLA PREMIUM ARGENTA

Já está mais do que na hora dos nossos amigos gaúchos prestarem uma homenagem que faça um digno reconhecimento do trabalho da Silvia Mascella Rosa em prol do vinho brasileiro!  

sexta-feira, 22 de abril de 2011

GASTRONOMIA? - ESCOLA DE GASTRONOMIA UCS-ICIF

A mais importante escola de gastronomia do Brasil, a Escola Internacional de Gastronomia / UCS-ICIF foi inaugurada em 2004 e está sediada no município gaúcho de Flores da Cinha, contemplando como objetivo primordial a missão de difundir a cultura do gosto e a enogastronomia na América Latina, formando e qualificando profissionais de excelência em culinária e sommelierie.

Não é um curso baseado em adaptações superficiais. Tudo foi planejado adequadamente.

A Escola Internacioal de Gastronomia - UCS-ICIF está instalada em um prédio inteiramente moldado ao padrão de europeu visando qualidade de ensino, ocupa uma área de 1,5 mil metros quadrados que inclui amplo anfiteatro para aulas de demonstração, sala de panificação e confeitaria, sala para preparo, biblioteca, sala de atividades culturais, espaço de convivência, vestiários e showroom.

Como diferenciais de ensino e de atendimento ao estudante, a escola dispõe de know-how e know-why italianos nas instalações, equipamentos, didática dos cursos, banco de menus, formação e treinamento de equipe.

Para preparar o estudante de qualquer nível, a escola tem equipe docente formada por profissionais de trânsito e de reconhecimento internacional.

As aulas de enogastronomia são conduzidas em laboratório didático, com bancadas de trabalho, equipamentos e utensílios individuais, inclusive sistema de vídeo.

Aa aulas de degustação transcorrem em enoteca, dentro de padrões internacionais, com postos individuais, luz especial para análise visual, bateria de copos de cristal para cada tipo de vinho e de degustação ISO.

O delicioso menu do Ristorante Dolce Itália, dá provas da alta especificação do espaço didático-pedagógico para que os alunos realizem simulações de trabalho na cozinha e na sala, praticando as técnicas num ambiente real sofisticado. Oferece jantares e almoços para o público externo, que também podem ser realizados em locais indicados pelo cliente.

A Escola também disponibiliza prestação de serviços de assessoria gastronômica à comunidade.

O que você está esperando? Quer ser um profssinal com sólidos conhecimentos em enogastronomia? Entre em contato, urgente, com a Escola de Gastronomia UCS-ICIF , Av. da Vindima, nº 1000. Parque de Eventos Eloy Kunz. Flores da Cunha - RS , Secretaria da Escola - (+5554) 3292-1188 - E-mail: gastronomia@ucs.br .

quinta-feira, 21 de abril de 2011

MALBEC: OS TORTUOSOS CAMINHOS DO SUCESSO NA ARGENTINA

(1) A INTRODUÇÃO DA CEPA NA ARGENTINA

Por mais de 150 anos a Malbec marca presença nos vinhedos argentinos. Nesta longa existência passou pelas mais distintas situações, desde a aprovação generalizada pelos viticultores até campanhas de erradicação, que se somaram de forma complementar ou antagônica.

A trajetória definitiva da variedade para se tornar emblemática da vitivinicultura argentina teve o início cravado nos anos finais da década de 1980. A partir de então experimentou sucesso sempre crescente e resultados também auspiciosos.

Variedade francesa de Bordeaux, a Malbec ou Côt Cabernet foi introduzida na Argentina por uma das personalidades históricas mais relevantes do vinho daquele país, o especialista francês Michel Aimé Pouget. Com a criação da Quinta Normal de Agricultura em Mendoza no ano de 1853, ele foi trazido do Chile e nomeado o seu primeiro diretor.

Essa instituição tinha como finalidade a formação de técnicos vitivinícolas e trabalhar em experiências de adaptação de novas variedades européias para ampliar o encepamento argentino.

Pouget havia realizado trabalho idêntico no Chile e de lá trouxe as primeiras mudas de Malbec para a Argentina, multiplicando-as na Quinta.

A partir dos conhecimentos e dos resultados desenvolvidos na Quinta Normal, a Malbec conheceu ampla aprovação entre os produtores da região de Cuyo, entusiasmados com o vigor da videira, o volume das suas bagas e a resistência das plantas às enfermidades. Para completar, o mosto obtido dessa variedade deu lugar a um em vinho de cor intensa, aroma e sabor agradáveis, sobre uma estrutura do bom grau alcoólico. Seu tanino gentil era tudo que se esperava de um vinho bom de churrasco!

quarta-feira, 20 de abril de 2011

MARIA VALDUGA - UMA JÓIA DE ESPUMANTE

A Casa Valduga tem sido constante na elaboração de vários estilos de espumantes que vêm ganhando premiação em todo mundo, especialmente na França, terra do espumante Champagne.

Essa constância de premiações levou a Casa Valduga a ser reconhecida internacionalmente pela alta qualificação dos seu vinhos tranquilos e espumantes.

Agora a Casa Valduga prepara o lançamento de uma joia de espumante que será rotulado Maria Valduga, justa homenagem à matriarca da família que imbutiu nos descendentes o sonho de elaborar espumantes Casa Valduga pelo método champenoise. Será na Expovinis 2011, em São Paulo.

O espumante champenoise Maria Valduga será comercializado em embalagem luxuosa, conforme mostra a figura abaixo.




E para marcar o lançamento com elegância, a Casa Valduga convida você para apreciar não só o espumante, mas também a garrafa número 000, na qual o rótulo foi confeccionado com 42 gramas de ouro 18 quilates e aplicação de um cristal Swarovski. Uma joia para colecionadores que estará exposta durante os três dias da Expovinis.

Com excelente cremosidade, perlage fino e persistente, este vinho é resultado da seleção das melhores uvas Chardonnay e Pinot Noir do Vale dos Vinhedos, e da evolução por quatro anos no silêncio e na penumbra das caves subterrâneas.


Apresenta aromas  elegante e intenso, com notas de frutas em calda que lembram francamente a pera e maçã. Os aromas de brioche amanteigados e pão delicadamente tostados expressam a complexidade adquirida durante sua lenta e exata maturação.







ACAVITIS LANÇA COMERCIALIZAÇÃO COLETIVA DE VINHOS

O ROBUSTO CORTE UTOPIA DA QUINTA SANTA MARIA

A ACAVITIS - Associação Catarinense dos Produtores de Vinhos Finos de Altitude congrega um dos grupos de vinícolas brasileiras de maior potencial de qualidade, aproveitando-se das vantagens do clima de altitudes acima de 1.000 msnm e da influência benéfica sobre o ciclo de produção das uvas já é notoriamnete conhecida no mundo vinícola.

Vinícolas conhecidas pelos seus grandes vinhos como Villaggio Grando, Sanjo, Quinta Santa Maria, Pericó, Suzin, Villa Francioni, Bassetti, Kranz, Hiragami, Santa Augusta, Edson Ubaldo, Panceri, entre outras, fazem parte desta associação e da nova iniciativa comercial.


VISITA À PERICÓ
Além de 60 vinhos, novos e de novas safras, a ACAVITIS estará apresentando uma grande novidade na Expovinis 2011, que é a COOPERVITIS, o braço comercial da ACAVITIS, que responderá pelas vendas coletivas, para todo o Brasil, dos vinhos finos elaborados nas regiões de altitude de São Joaquim, Caçador e Campos Novos.


PRESIDENTES KRANZ (COOPERVITIS) E BASSETTI (ACAVITIS)

A COOPERVITIS, formada pela união de 16 produtores, irá acomercializar, de forma conjunta, a partir do estado de São Paulo, cerca de 180 rótulos de vinhos finos elaborados nos novos terroirs de altitude de Santa Catarina. O objetivo é beneficiar os clientes, de um modo geral, através da promoção de vendas sem intermediários, com entregas mais rápidas e preços mais competitivos. E também melhorar a oferta dos vinhos de altitudes de Santa Catarina para todo o Brasil. Os vinhos comercializados pela COOPERVITIS tiveram seu nível de qualidade avaliado e aprovado por um comitê degustador, formado por enólogos, sommeliers e representantes dos consumidores.

A implantação das Vendas Coletivas da ACAVITIS (VCA) acontecerá por etapas. A COOPERVITIS contará com estruturas administrativas, de armazenamento, logística, comunicação e marketing e de vendas. Esse complexo será apoiado por lojas virtuais, serviço de mala direta aos consumidores e até mesmo lojas franqueadas, num futuro próximo. Os atuais canais de distribuição das vinícolas da ACAVITIS não serão prejudicados. Eles poderão se beneficiar da estrutura da COOPERVITIS.

O vinicultor e presidente da COOPERVITIS, Walter Kranz, estará no estande da ACAVITIS para fornecer todas as informações sobre o sistema de vendas coletivas. Também estarão presentes o presidente da ACAVITIS, José Eduardo Bassetti, e onze produtores de vinhos finos de altitude, que colocarão em degustação cerca de 60 rótulos de vinhos tranqüilos, espumantes e vinhos doces naturais. 

Trata-se de um grande salto que o vinho brasileiro com a alta qualidade das altitudes de Santa Catarina dá na direção do atendimento dos consumidores brasileiros. 



WINEXPERTS DEGUSTA VINHOS PARA TODOS OS DIAS

A Winexperts, instituição de ponta na degustação de vinhos no Brasil, realizou no dia 18 de abril p.p. no restaurante paulistano Santo Colomba, do mestre Alencar,


mais um painel de degustação de vinhos entre R$ 25,00 e R$ 100,00, envolvendo o grupo de degustadores Ennio Federico, Pagliari, Breno, Edécio e Ségio Inglez, acrescido do Daniel (Winexperts Londrina) e do convidado especial, Amarante.




Foram 22 amnostras de vinhos, 6 brancos, 1 rosé e 15 tintos, da mais variada procedência como Portugal, Chile, França e Brasil.

O resultado foi surpreendentemente bom, com notas variando de 80 a 87, com dois rótulos que apresentaram algum problema, talvez de armazenagem inadequada, que tiveram notas 76 e 79.

Dos brancos destacaram-se:

El Descanso - 10 - Sauvignon Blanc - Vale de Curicó - Viña El Descanso - Chile - R$27,00 
Dou Rosa DOC - 07 - Corte - Douro - Quinta de La Rosa - Portugal - R$ 65,00
Palácio da Brejoeira - 08 - Alvarinho - Minho - Palácio da Brejoeira - Portugal - R$ 65,00

Dos tintos revelaram-se:

Maycas de Limari R.E. - 08 - Syrah - V. do Limari - Maycas do Limari - Chile - R$ 90,00
Maycas de Limari R.E. - 08 - C. Sauvignon - V. do Limari - Maycas do Limari- Chile - R$ 90,00
Tres Palacuios Res. - 09 - Pinot Noir - Maipo - Tres Palacios - Chile - R$ 60,00
Churchil - 08 - Cabernet Franc - Serra Gaúcha - Churchil - Brasil - R$ 30,00

Atenção: Imperdível - degustação que José Luiz Pagliari vai conduzir sobre vinhos nacionais maduros, Expovinis, na sala de degustação Vinhos do Brasil, no dia 26/4 às 16h.




terça-feira, 19 de abril de 2011

D.O. VALE DOS VINHEDOS - A PRIMEIRA DO BRASIL

A Expovinis Brasil, versão 2011, apresentará ao mercado consumidor brasileirio e demais visitantes estarngeiros a estrutura da Denominação de Origem Vale dos Vinhedos, com suas regras e os seus principais rótulos. O evento da DO Vale dos Vinhedos objetiva esclarecer ao público do andamento da certificação a ser outorgada pela Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). Além da apresentação, a Associação dos Produtores de Vinhos Finos do Vale dos Vinhedos (Aprovale) realizará um brinde no Brazilian Sparkling Lounge com os vinhos aprovados através dos procedimentos previstos na regulamentação da futura DO e que aguardam para serem disponibilizados ao mercado.

A DO Vale dos Vinhedos representa a evolução de um processo que vwem sendo desenvolvido passo a passo, que vem sendo acompanhada por um incremento da maturidade produtiva das vinícolas do Vale dos Vinhedos e vai fortalecer a identidade dos vinhos elaborados no Vale dos Vinhedos, já reconhecida em 2002 no Brasil com a conquista da Indicação de Procedência Vale dos Vinhedos.

Dirigida a jornalistas especializados e convidados, a apresentação das regras e dos vinhos que irão compor a D.O. Vale dos Vinhedos será realizada na terça-feira (26), na sala de programação paralela da Expovinis. No dia seguinte será a vez de reunir convidados vips em um coquetel no Brazilian Sparkling Lounge. Ainda no dia 27, o Vale marca presença no Curso de Degustação com Espumantes através do projeto Vinhos do Brasil. Entre os rótulos selecionados pela jornalista Silvia Mascella, que conduzirá este curso, está presente um da futura D.O.

Aproveitando o evento, a Aprovale também estará lançando o Manual da Indicação Geográfica Vale dos Vinhedos. A iniciativa visa esclarecer e consolidar os conceitos de Indicação Geográfica (I.G.), Indicação de Procedência (I.P.) e Denominação de Origem (D.O.). Cabe destacar que esses conceitos na Europa já estão internalizados pelo mercado consumidor por serem utilizados há séculos, enquanto que no Brasil ainda são relativamente recentes, pois o reconhecimento da primeira I.G. ocorreu em 2002. Em uma linguagem simples e acessível, a publicação traz as regras da D.O. e os benefícios que o consumidor e também a comunidade do Vale dos Vinhedos ganham com a certificação.

Já na feira Vale dos Vinhedos estará representado por sete vinícolas, sendo três com estandes próprios e quatro com estandes inseridos no espaço Vinhos do Brasil, coordenado pelo Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin). São elas: Almaúnica, Casa Valduga, Dom Cândido, Don Laurindo, Marco Luigi, Miolo e Pizzato.

domingo, 17 de abril de 2011

CARMENÈRE: O RESGATE ACIDENTAL NO CHILE

A casta Carmenère, antigamente uma típica variedade de Bordeaux, França, era presença constante nos cortes, produzindo assemblages típicos com a Cabernet Sauvignon, Merlot, Côt Cabernet e Petit Verdot. 

A videira Carmenère, porém, conheceu um período de fragilidade como planta, apresentando problemas que ocorriam especialmente na maturação dos seus cachos, acometidos de uma doença que murchava os bagos e quebrava a produtividade, fator importante dos primórdios da vitivinicultura francesa.

O golpe final veio após a década de 1860, com o flagelo da filoxera, que devastou os vinhedos europeus e induziu à sua reconstituição através das videiras enxertadas. Nesse momento, na retomada seletiva das vinhas em Bordeaux, a Carmenère foi descartada e, assim, considerada variedade extinta do encepamento mundial, embora sua eliminação total fosse problemática, uma vez que os vinhedos bordaleses da época exibiam composição varietal mesclada.

As condições adversas apresentadas pela Carmenère fizeram com que a Cabernet Sauvignon, a Merlot e a Petit Verdot fossem se consolidando como presenças únicas obrigatórias na maioria dos cortes bordaleses.


No Chile, a ampliação das castas francesas nos vinhedos ocorreu com grandes importações de mudas de Merlot da França, que deram impulso à formação de extensos vinhedos desta casta. Posteriormente, quando atingiram a idade de produção, surgiram problemas na vinificação – os vinhos traziam certo amargor e um toque vegetal exagerado (pirazina).

A anomalia ocorria em maior ou menor grau, dependendo do vinhedo, mas induzia até a pensar que o Merlot não iria jamais de adaptar aos terroirs chilenos.

Em 1994, o jovem ampelógrafo francês Jean-Michel Boursiquot, visitando os vinhedos chileno e estudando especialmente os problemas locais da Merlot, reparou que num mesmo vinhedo havia manchas de cores diferentes em folhas novas, e que apresentavam maturação tardia em cerca de um mês.

Pesquisando mais minuciosamente os dois tipos de videira e assistindo a brotação de seus sarmentos novos, Boursiquot verificou que as videiras tardias eram minoritárias e que eram elas que conformavam as manchas de cor diferente, pois suas folhas novas eram da cor carmim, enquanto que o resto do vinhedo era de um verde bem claro.

Investigando outros descritores, certificou-se o estudioso francês de que as manchas de videiras diferentes correspondiam à variedade bordalesa Carmenère, que eventualmente havia ficado misturada à Merlot nos viveiros franceses que exportaram para oChile.

Dos estudos de Boursiquot renascia a Carmenère para uma vida nova, num país novo, do qual se tornaria casta emblemática.

No dia 26 de novembro de 2009, no grande salão oval de tanques de vinificação da Bodega Clos Apalta, da Viña Lapostolle, quando esta redescoberta da Carmenère completava 15 anos, foi, como uma jovem, a debutante no grande jantar de gala de encerramento do Primeiro Seminário Colchagua Carmenère, no qual a Ministra da Agricultura se juntou na primeira homenagem oficial de reconhecimento público do grande feito do ampelógrafo Jean-Michel Boursiquot.

Em dezessete anos a Carmenère amadureceu e, juntamente com a Cabernet Sauvignon e a Chardonnay, formam o trio de ouro da vitivinicultura de alta qualidade do Chile.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

UTOPIA 2004 – MUITO BOM VINHO DA ALTITUDE CATARINENSE

Grande parte dos vinhos brasileiros de alta gama pecam por não suportar guarda e, muitas das vezes, vão perdendo rapidamente suas condições de potabilidade. A explicação são duas: condições climáticas do vinhedo não permitem colher a uva na hora certa e a intervenção nos vinhos com aditivos.




Felizmente, pode-se contar com uma parte que desde o vinhedo até a guarda tem efetivas qualidades enológicas.

Na degustação do grupo do blog foi aberto um corte robusto e Cabernet Sauvignon com Merlot, uvas colhidas no seu melhor estado de maturação fenólica e de açúcar, nos vinhedos da Quinta Santa Maria, a 1.300 msnm, São Joaquim, por obra e arte do vinhateiro Nazário dos Santos. Trata-se do vinho Utopia, safra 2004, 14% de álcool.

Cor vermelho rubi escuro, ainda exibindo traços violáceos, ponta da lente colorida, lágrimas abundantes e movimento de corpo oleoso, nariz de frutas vermelhas maduras, casca de jabuticaba e leve mentolado, boca bem preenchida, taninos fortes corretos, acidez agradável e álcool bem equilibrado. Final longo e sempre com a presença de taninos em amadurecimento.

(contatos: nazsan@quinta.sm.com)

segunda-feira, 11 de abril de 2011

URUGUAI - UMA JÓIA CHAMADA ANGEL'S CUVÉE RIPASSO TANNAT

O Angel's Cuvée Ripasso Tannat 2004 é um vinho tinto robusto com 14% de álcool, elaborado com uma só variedade de uva, a emblemática uruguaia Tannat, seguindo os mesmos passos do método de Ripasso utilizado na vinificação do Amarone, na região italiana do Vêneto.



O método consiste na refermentação de um vinho Tannat já pronto, ao qual se adiciona uma parcela de uvas Tannat que foram deixadas desidratando (passificação) na própria videira, providência que elimina o alto custo que incorre o Amarone que colhe as uvas em novembro e as coloca em galpões especiais para passificação até fevereiro.



O responsável pelo vinho, Pablo Fallabrino, winemaker da bodega Viñedo de los Vientos, é neto de Angel Fallabrino, natural de Alessandria, Piedmont, pioneiro da família que trouxe a tradição vinhateira dos Fallabrino da Itália para o Uruguai na década de 1920. Portanto, Angel’s Cuvée é uma justa homenagem a ele.



Quando os cachos atingem o ponto ideal de açúcares são colhidos e adicionados em vinho pronto de Tannat que volta a fermentar resultando o Ripasso de Tannat. O Ripasso de Tannat passa por barricas de carvalho por um período de 18 meses finalmente ficando pronto. Este vinho não é submetido nem ao afinamento, nem à filtração. Um vinho com zero de intervenções. 



O Angel’s Cuvée Ripasso de Tannat 2004 tem um caráter seco porém gentil, cor rubi profundo, corpo brilhante, nariz complexo compondo toques de café e chocolate com tons frutados de ameixa preta e figo rami, sobre um fundo terroso; na boca tem ataque que lembra marmelada, nozes, avelãs e erva-doce tostada. No final de boca fortes taninos elegantes fecham muito bem seus preedicados.

sábado, 9 de abril de 2011

VINHOS DO CERRADO (2)

INTRÉPIDO - PRIMEIRO VINHO FINO PREMIUM DE GOIÁS

Na região goiana do Planalto Central, balizada pela cidade de Cocalzinho de Goiás, paralelo 15,5° sul, a 125 quilômetros de Goiânia e pouco mais distante de Brasília, em terras de altitude acima de 900 metros, está sendo consolidada uma vinícola que materializa a vitivinicultura tropical nos cerrados. Nesse projeto Goiás ensaia seus primeiros passos para se tornar mais uma região brasileira de produção de vinhos de qualidade.



Na vitivinicultura tropícal de altitude do cerrado, o ciclo anual de produção se estende para até 165 dias, desde a poda no início de março até a colheita em meados de agosto. Esta calibração do ciclo possibilita explorar as vantagens de uma grande amplitude térmica num inverno seco e longe do verão chuvoso da região.  


O pioneiro empreendedor é o médico Marcelo de Souza que iniciou a formação de vinhedo exclusivo de castas viníferas em 2005, já elaborou os primeiros vinhos finos premium goianos em 2008, nas versões varietais Barbera e Syrah. A quantidade produzida foi pequena porque experimental e somou cerca de 800 garrafas rotuladas sob o nome forte de INTRÉPIDO. 




A safra de 2010 já se encontra amadurecendo em carvalho francês de primeiro uso, com os mesmos varietais já elaborados em 2008, e deverá estar chegando ao mercado neste ano. Criterioso e muito bem preparado tecnicamente, o Dr. Marcelo não está medindo esforços para colocar seus vinhos entre os melhores do país.

Na visita às instalações provisórias da Vinhos Finos do Planalto, pude degustar os vinhos engarrafados de 2008 e os vinhos em barricas de 2010.


O Syrah 2008 tem cor escura profunda, 13,5 % de álcool, tem um primeiro ataque com toques de casca de laranja e baunilha, depois passa pelos tostados delicados e finaliza com interessante complexidade reunido frutas maduras, chocolate, tabaco e pimenta preta. Final de boca agradável e longo.



Por sua vez, o Barbera 2008, cor bem escura, 15% de álcool, tem a participação de 10% de Tempranillo e exibe um carater complexo que mescla torta de nozes com caramelo e baunilha, traz frutas vermelhas sobre toques minerais muito interessantes. A acidez está corretamente saliente e se equilibra com o robusto teor alcoólico e a carga de taninos redondos. Agradavelmente persistente.

Resta-nos aguardar o término do amadurecimento da safra 2010, o engarrafamento e o descanso recomendável, para provar esta versão dos vinhos, agora com as vinhas mais adultas e equilibradas.


sexta-feira, 8 de abril de 2011

PERICÓ - VINHO BOUTIQUE DAS ALTITUDES CATARINENSES

As vantagens da viticultura de altitude são traduzidas pela alta qualidade dos vinhos  como bem atestam as regiões de Mendoza a Salta (Argentina), Tarija (Bolívia), Campos de Cima da Serra (Rio Grande do Sul - BR), Planalto Catarinese (Santa Catarina - BR) e dos Cerrados Goianos (Goiás - BR).  Observa-se um traço comum nos aspectos da cor acentuada, da explosão aromática e da concentração no corpo. 


Agrônomo e Enólogo Jefferson mostra a cortina vegetal adequada à produção de uvas de alta qualidade.

A Vinícola Pericó está localizada em São Joaquim, em altitude ao redor dos 1300 msnm e desenvolve um trabalho que soma as vantagens da altitude do vinhedo com um trabalho meticuloso sob a orientação de dois perfeccionistas: o empresário Wander Weege e o agrônomo-enólogo Jefferson Sancineto Nunes.

A Pericó convidou parceiros e formadores de opinião para visitar a vinícola e degustar 9 dos seus 11 rótulos: Cave Pericó Branco Brut Charmat, Cave Pericó Rosé Brut Charmat, Cave Pericó Rosé Demi-sec Charmat, Cave Pericó Branco Brut  Champenoise, Taipa Fino Rosé, Taipa Vigneto Branco Sauvignon Blanc, Basaltino Chardonnay, Basaltino Pinot Noir (lançamento) e Pericó Icewine.


Dois rótulos destacaram-se de uma forma especial:

Cave Pericó Branco Brut, 12,5%, harmonizado com Carpaccio de maçã, amarelo palha, perlage fino, intenso e longo, aromas delicados de pera e pêssego, com toque agradáveis de abacaxi, na boca mostrou-se untuoso, carnudo, mastigável, crescendo com grande preenchimento, ótima acidez e bom equilíbrio. O método de elaboração foi o Charmat Longo com contato forçado das leveduras mortas com o vinho. Preço sugerido para consumidor: R$ 38,00.

Basaltino Pinot Noir 2010,  13.9%, vermelho cereja, corpo brilhante, nariz frutado a morango e frutas silvestres sobre tons de madeira francesa, paladar com toques animais, presença sutil da madeira tostada, com toques florais de violeta e begônia. Final longo. Preço sugerido para consumidor: R$ 50,00.   

HEINEKEN BRASIL – NA ROTA DAS INOVAÇÕES MUNDIAIS

Para nós acostumados com rótulo ou a latinha verde e a estrela vermelha de cinco pontas em destaque nas cervejas holandesas Heineken, é bom que conheçamos um pouco mais.

Em maio de 2010 foi criada a Heineken Brasil através da aquisição da divisão de cerveja do Grupo FEMSA. A subsidiária e braço brasileiro desta grande cervejaria mundial Heineken NV está sediada São Paulo, compondo um aglomerado que é uma das maiores do mundo.

No Brasil, a empresa opera oito cervejarias que estão localizadas em Jacareí (SP), Araraquara (SP), Gravataí (RS), Ponta Grossa (PR), Cuiabá (MT), Feira de Santana (BA), Pacatuba (CE) e Manaus (AM) com capacidade total de produção de 19 milhões de hectolitros e geração de cerca de 2,3 mil empregos

São produzidos e comercializados no país os seguintes produtos: Kaiser, Summer Draft, Kaiser Bock, Gold, Bavaria Clássica, Bavaria Premium, Bavaria sem álcool, Heineken, SOL Pilsen, Sol Premium, Xingu e Santa Cerva. A companhia importa ainda as cervejas Dos Equis (México), Amstel Pulse (Holanda), Birra Moretti (Itália), Edelweiss (Áustria), Murphy's Irish Stout e Murphy's Irish Red (Irlanda), completando um leque de cervejas Lager e Ale.


Marca de cerveja premium mais difundida no mundo, a Heineken está presente em quase todos os países. A Heineken International é a maior cervejaria da Europa, segunda do mundo em rentabilidade e a terceira em volume. A Heineken opera 140 cervejarias em mais de 70 países, e em 2010 vendeu 192,3 milhões de hectolitros.

A Heineken, marca de cerveja Premium, lança no mercado brasileiro a exclusiva Star Bottle, embalagem importada da Holanda, que tem como diferencial seu design totalmente inovador que se faz visível quando exposto à luz negra. A garrafa foi desenvolvida para os consumidores mais exigentes e sofisticados e apresenta um design diferenciado e glamuroso. Feita de alumínio, a garrafa tem visual único que é imediatamente percebido como um produto superpremium.


A palavra “Star” presente no nome do produto se refere à grande estrela de cinco pontas localizada no centro da garrafa, que é o símbolo mundial da marca. Quando a Heineken Star Bottle é exposta à luz negra, a tinta escondida aparece na superfície da garrafa, surpreendendo o consumidor com desenhos de estrelas cadentes. Com esta nova embalagem, a Heineken reforça a sua imagem e confirma a sua preocupação em estar sempre inovando e criando contextos para se beber uma cerveja premium com mais prazer.

O novo produto estará disponível apenas em casas noturnas selecionadas nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Belo Horizonte e Brasília para, desta forma, reforçar a exclusividade da garrafa e a sensação de estar no lugar certo, na hora certa.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

VINÍCOLA AURORA MOSTRA SUA FORÇA EXPORTADORA

A Vinícola Aurora, uma cooperativa de pequenos produtores de uva com mais de 1.200 associados, foi a mais bem sucedida exportadora brasileira de vinhos na década de 1990.



Em 2010, além de conquistar o mercado polonês, a Aurora acrescentou à sua lista de países compradores também a Irlanda e o Sirilanka. A Vinícola Aurora está presente em mais de 20 países, entre eles França, Estados Unidos, Japão, Suíça, Rússia e Vietnan. Em 2011, ano em que completa 80 anos de fundação, a Vinícola Aurora celebra o aumento de 60% das exportações de 2010 em relação a 2009.

Em evento de negócios de vinho realizadio  neste início de ano na Holanda, com participação dos maiores importadores deste país, o vinho brasileiro foi apresentado através de palestra e degustação conduzida pelo jornalista holandes Chris Ablas para um público de cerca de 70 pessoas.

Os vinhos Aurora Millésime Cabernet Sauvignon e Pequenas Partilhas Cabernet Franc, da Vinícola Aurora,  foram as estrelas do dia. O mais importante jornal holandês, "The Telegraaf", foi representado pela renomada jornalista Wil van Barneveld, que também provou e aprovou o Aurora Millésime Cabernet Sauvignon como um grande vinho.



Continuando esse trabalho de ampliação das exportações, a Aurora esteve na Alemanha participando mais uma vez da ProWein, Feira Internacional de Vinhos, de 27 a 29 de março, em Dusseldorf. A Alemanha já é o 2º maior mercado importador de vinhos do mundo e o 4º país em consumo do produto. A Aurora já comercializa na Alemanha itens de suas linhas de vinhos finos Reserva e Varietal.

A vinícola participa também de eventos de negócios na Polônia, em Varsórvia, país no qual a Aurora já comercializa vinhos finos desde o ano passado.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

PERICÓ - A VINÍCOLA HIGHTECH DO BRASIL

Nesta primeira semana de abril de 2011, a Pericó está recebendo a visita de vários grupos que totalizam 130 convidados (parceiros comerciais, clientes e jornalistas) que estão conferindo o processo de obtenção da alta qualidade das uvas e dos vinhos nessa boutique winery brasileira.


Jeferson (1° da esquerda) - agrônomo e enólogo da Pericó, com certeza, um dos técnicos mais bem preparados do país / Wander (3°) proprietário da Pericó, um empresário perfeccionista na busca da qualidade.
  
A quinta safra (2011) de uvas dos vinhedos da Pericó alcançou qualidade excelente refletindo o estado de equilíbrio das videiras com adequado vigor e com cortina foliar bem arejada. A estimativa é que serão colhidos  133.000 kg de uvas.


No plano dos tratos culturais ao longo do ciclo vegetativo da videira, desde setembro de 2010, a Pericó  confirmou seu pioneirismo ao trazer para o Brasil o primeiro pulverizador a túnel, com dois painéis que trabalham cobrindo ambos os lados da carreira de videiras, um deles lançamdo a calda de fungicida de um lado e o outro succionando para que as gotículas sejam captadas e recicladas no sistema e não se percam no ambiente. Esse equipamento reduz em 95% ao consumo da calda por hectare, foi importado da Itália e trata-se do primeiro a operar na América do Sul.



Aliado a essa tecnologia que protege as videiras com aplicação menor de calda, a Pericó está utilizando em seus vinhedos a inovadora tecnologia à base de ar aquecido direcionado sobra a cortina vegetal em alta velocidade, eliminando focos de fungos e pequenos insetos,  com redução significativa da necessidade de pulverização de fungicidas nos vinhedos.


Para facilitar os trabalhos de desfolha e de desbrote das videiras, bem como a colheita das uvas, a Pericó trouxe da Itália os seis primeiros mini tratores de esteiras, que são projetados para que os funcionários trabalhem sentados, otimizando esses trabalhos de campo e aumentando em 45% o desempenho.



O funcionário fica sentado confortavelmente em bancos ergonômicos a 50cm do solo, defronte das videiras, sem necessidade trabalhar agachado e de ter que se levantar para mudar de lugar, eliminando a fadiga e as dores na coluna.


domingo, 3 de abril de 2011

DOMNO DO BRASIL BRILHA NO CONCURSO VINALIES

Mais uma vez a vinícola brasileira DOMNO brilhou em concurso do circuito internacional de eventos de avaliação de vinhos. Desta vez foi no famoso Vinalies, Paris, França, edição de fevereiro de 2011.


Foram apresentadas 3.000 amostras de todas as partes do mundo que se submeteram a avaliação de 100 degustadores internacionais que premiaram a DOMNO com duas importantes medalhas:

Medalha de Ouro - espumante Nero Brut

Medalha de Prata - espumante Nero Moscatel.

Parabéns Domno!

sexta-feira, 1 de abril de 2011

ICESIN - A MELHOR SIDRA BRASILEIRA

A Cooperativa Sanjo, São Joaquim, Santa Catarina, é produtora da melhor maçã do Brasil, graças às condições excepcionais daquelas terras catarinenses de altitude. As maçãs são selecionadas por um sofisticado sistema computorizado que as classifica por tamanho e outras qualidades.




Maçãs de sabor excelente que não passam pelo critério físico dos produtos de venda em natura são novamente selecionadas com rigor e destinados à elaboração do fermentado de maçã Icesin que é um espumante constituído de  um corte de 50% de maçã Fuji e 50% de maçã Gala, através do método Charmat.



Pode ser apreciada à francesa em canecas ou em taças para assistir ao belo espetáculo do perlage. Com 11% de álcool, sabor frutado e refrescante bolhas gasosas naturais, acidez apropriada e em equilíbrio com a maciez, deve ser servida para brindes na temperatura de 5°C.

Conheço muitas sidras brasileiras cujo maior problema é que na sua elaboração pode entrar pouca ou nenhuma maçã, por isso não são comparáveis ao Icesin. Numa degustação às cegas em canecas que realizei num restaurante francês de São Paulo, o fermentado Icesin ganhou de longe de duas sidras francesas.

(informações: Sanjo - (49) 3233 0012)