quinta-feira, 2 de junho de 2011

BRUNELLO DI MONTALCINO - UM REI DA TOSCANA

Referências históricas dão conta que, desde o século 14, os vinhos de Montalcino eram conhecidos e consumidos localmente na Toscana. Em 1831, o produtor Cosino Rudolfi descreveu com detalhes entusiasmado os vinhos de Montalcino. Mais adiante, em 1865, houve a indicação de  que um clone representando material geneticamente superior tinha sido separado e identificado.

Acredita-se que as condições climáticas reinantes em Montalcino (112 km de Florença) são as responsáveis pela evolução do clone da Sangiovese, que se tornou conhecido como Sangiovese Grosso ou Brunello di Montalcino. Nesse terroir a Brunello de Montalcino alcança sua máxima madurez possibiltando o vinhos ruicos e encorpados, talhados com 14% de álcool ou mais.


Mas coube a Ferruccio Biondi-Santi, em 1888, a iniciativa pioneira de engarrafar o vinho  de Brunello decorrente de práticas enológicas apropriadas. Ele prolongou a fermentação/maceração a fim de concentrar no vinho uma boa medida de extratos e de polifenóis de cor e de aromas.


O vinho pronto passou por amadurecimento de três anos e meio em madeira e foi classificado como um Reserva Superior, tipo típico de Brunello di Montalcino com corpo pleno, boca intensa e alongad persitência gustativa.


Em 1960, os vinhos da região receberam a classificação de DOC, prescrevendo permanência mínima de 42 meses em amadurecimento na madeira. Em 1980, o Brunello di Montalcino recebeu a promoção para DOCG, mantendo-se os requisitos básicos estabelecidos anteriormente.

Outras pérolas da região são o Rosso di Montalcino DOC, o Sant’Antimo e o Moscadello di Montalcino.








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