quinta-feira, 31 de maio de 2012

D.O. LA MANCHA SURPREENDE O APRECIADOR BRASILEIRO (1)

No dia 15 de maio p.p. no Hotel Emiliano, São Paulo, tivemos pela primeira vez no Brasil, produtores de vinho da região de La Mancha, uma grande área localizada na parte central da Espanha, apresentando seus vinhos brancos, tintos e roses.

Estavam presentes 14 bodegas, muitas apresentaram vinhos inéditos no país. O evento contou também com a presença do presidente da D.O. La Mancha, Sr. Gregorio Martín Zarco, experiente empresário do ramo, que neste mês de abril completa nove anos no comando do maior vinhedo da Europa.
A Denominação de Origem La Mancha, abarca o maior conjunto de vinhedos de toda a Europa, 165.500 hectares de vinhas, e oferece vinhos de qualidade a um excelente custo benefício.


Os vinhedos se desenvolvem em um clima rigoroso que varia entre um forte inverno de geadas e muito frio, e um abrasador verão com temperaturas que chegam a até 40º, com sol que aquece as vinhas de 12 a 14horas por dia. Devido à chuva escassa, as vinhas são plantadas com grande espaçamento, cerca de 8 metros, permitindo que cada planta possua sua própria reservação de água no solo.
Vale ressaltar que devido aos rigores do clima, as pragas não conseguem sobreviver na região, condição que permite às uvas crescerem naturalmente livres de doenças e sem grandes aplicações de defensivos químicos.
Entre as uvas que fse destacam na região estão a Airen (branca) e a popular uva tinta espanhola Tmpranillo (conhecida localmente como Cencibel). Ao lado destas, muitas outras castas tem encontrado um terroir adequado na região da D.O La Mancha incluindo Viura, Chardonnay e Sauvignon Blanc para os brancos e Grenache, Merlot e Cabernet Sauvignon para os tintos.


Preocupados em sempre evoluir com a qualidade de seus vinhos, os participantes da D.O La Mancha durante mais de 20 anos utilizam novas técnicas de vinificação e equipamentos de última geração.
Como  evolução do produto para atender o gosto internacional, têm sido desenvolvidas distintas inovações com assemblages de variedades clássicas, mescladas com as uvas tradicionais da região. Agora, seu maior desafio é oferecer esses vinhos ao mundo.
Bodegas do evento
Bodegas Vega Demara -  http://www.vegamara.es/beta/?p=62
Vinos Coloman Sat - http://www.satcoloman.com/
Allozo – Centro Españolas - www.allozo.com
Vinicola de Tomelloso - www.vinicolatomelloso.com
El Progresso S. Coop. - www.bodegaselprogreso.com
Parra Family Organic Wine - www.parrafamilyorganic.com
Dominio de Punctum Organic & Byodynamic Wines - www.dominiodepunctum.com
Casa Gualda - www.casagualda.com
San Antonio Abad - www.sanantonioabad.es
Bodegas Verduguez -  www.bodegasverduguez.com
Vinos y Bodegas Muñoz -  www.bodegasmunoz.com
Bodegas Bogarve  -  http://www.bogarve1915.com


quarta-feira, 30 de maio de 2012

BODEGA ESPANHOLA TERRAS GAUDA TEM NOVIDADES

Spanish winery TERRAS GAUDA has recently launched ABADÍA DE SAN CAMPIO 2011 with an innovative design on its label, matching the poster that won 1st prize at a recent edition of the Francisco Mantecón International Advertising Poster Design Award Competition, the only event of its kind organized by a winery on an international level.

The new label of the Albariño varietal ABADÍA DE SAN CAMPIO was designed by German artist Sebastian Büsching, and was selected by a panel of judges from among more than 1,600 posters submitted by graphic artists from five continents in 2010.


The O Rosal Winery is marketing the entire 2011 vintage of ABADÍA DE SAN CAMPIO with a design that, like the Francisco Mantecón Competition, brings together Art and Wine.

ABADÍA DE SAN CAMPIO 2011 (100% Albariño) is characterised by a clean, intense fruity bouquet, brought out by its cold maceration process. In the mouth, its fresh, sparkling acidity stands out, accompanied by an affable smoothness that makes it a balanced, friendly, cheerful and very fresh wine. White fruits are evident in its full-bodied aftertaste, and it provides a long-lasting, decidedly fruity finish.


TERRAS GAUDA wineries market 1.5 million bottles of TERRAS GAUDA, TERRAS GAUDA black label, ABADÍA DE SAN CAMPIO and LA MAR wines (produced with Caíño Blanco), in 50 international markets.


The TERRAS GAUDA Group is also formed by QUINTA SARDONIA (Sardón de Duero, Valladolid), the producer of high-end wines based on biodynamic QS and QS 2 principles, and Bodegas PITTACUM (D.O. Bierzo), which produces the 100% Mencía wines PITTACUM Barrica and PITTACUM AUREA, the rosé 3 OBISPOS and LA PROHIBICIÓN (with red Grenache from 100-year-old vineyards).

terça-feira, 29 de maio de 2012

COURMAYEUR – UMA IMAGEM MODERNA DO VINHO

A cidade gaúcha de Garibaldi é um dos principais centros de elaboração de espumantes do país, destacando-se dentro do concerto vitivinícola da Serra Gaúcha, o mais importante pólo produtor de vinhos do Brasil.

Nesse contexto surgiu em 1976 a vinícola Courmayeur, inicialmente voltada para o segmento dos espumantes.



A Courmayeur notabilizou-se através de seus produtos que hoje formam uma linha ampla e diversificada de bons rótulos de espumantes elaborados pelo processo charmat longo, Retrato Nature, Extra Brut, Brut Chardonnay, Brut Rosé, Prosecco e Demi-sec, ficando outros como o Moscatel, Lambruso e os espumantes leves Tevere elaborados pelo charmat tradicional.
.


Atualmente elabora também vinhos tranquilos na linha Acclamé, voltada a produtos leves, jovens e frutados, para dar mais alegria a momentos descontraídos.

Destinados ao consumo na sua juventude essas garrafas são tampadas com o screw-cap, fechamentos ecológicos que vêm contribuindo para a preservação das corticeiras. Estas podem ter utilização mais restrita aos vinhos de guarda. As garrafas levam o selo Ecova de produtos ecologicamente corretos.

Provei dois espumantes e dois tranquilos.

Extra Brut Executive, gordo corte de Chardonnay e Pinot Noir, elaborado pelo charmat longo com circulação das leveduras (autólise) por oito meses, sabor e aromas pronunciados com toques de maçã verde e floral de violeta. Bom preenchimento de boca. Muito bom.

Brut Chardonnay, um blanc des blancs produzido pelo charmat longo com autólise de quatro meses, sabor e aromas frescos traçados sobre abacaxi e maçã verde, com agradáveis toques amanteigados.Cresce bem sobre a lingua. Bom.



Acclamé Cabernet Sauvignon, lote1, 12% de álcool, sem indicação da safra, fermentado em tanque de inoxidável, sem passagem por carvalho, cor rubi intenso, corpo médio para leve, aromas frutados lembrando cerejas maduras sobre toques de tabaco e especiarias, acidez correta e equilibrada com a maciez e os taninos comportados. Um bom vinho jovem.

Acclamé Merlot, lote 1, 12% de álcool, sem indicação da safra, fermentado em tanque de inoxidável, sem passagem por carvalho, cor vermelho intenso, corpo médio para leve, aromas frutados lembrando ameixa preta e leves traços achocolatados, acidez correta, taninos agradáveis. Um bom vinho jovem.

O exemplo de modernidade r´presentado pela adoção do screw-cap deveria ser seguido por um grande número de rótulos brasileiros, que são vinhos sem capacidade para suportar guarda e oferecem bons exemplares de vinhos jovens.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

SELO EM GARRAFA DE VINHO - AOS POUCOS PEÇA DE MUSEU

A injustificável lei que desde janeiro último estava obrigando os importadores de vinho e os produtores nacionais de etiquetar cada garrafa de vinho a ser comercializada com um selo fiscal, começa a ser derrotada pela chama de inteligência que vem do Superior Tribunal de Justiça.  Pelo menos, enquanto vigente, todos estão livres de obedecer a esse insulto à inteligência nacional. 



Idéia de alguém que ainda usa suspensório, ceroulas e galochas!!!


O STJ ratificou os efeitos de sentença da Justiça Federal do Distrito Federal que autorizam os filiados da Associação Brasileira de Exportadores e Importadores de Alimentos e Bebidas (Abba) a deixar de aplicar o selo fiscal em suas garrafas.

A sentença foi publicada na semana passada a partir da concessão da Corte Especial do STJ, um colegiado de 15 magistrados.

Em 2010 a Abba já havia ajuizado um mandado de segurança contra a obrigatoriedade de selo fiscal em cada garrafa justificando-o sob razões dos custos da logística de abrir caixa a caixa, selar garrafa a garrafa e refazer a embalagem original. Custos que, como sempre, vão recair nos bolsos do consumidor brasileiro.



Selo fiscal - o vinho brasileiro na idade da pedra!


Além disso, essa medida seria complementada com a criação de obstáculo alfandegário, a tal excrescência das salvaguardas ao vinho brasileiro. Ao consignar seu voto, o relator do caso, ministro Ari Pargendler, declarou que a Fazenda não anexou aos autos estudos que indicassem grave lesão às finanças públicas por evasão de tributos e , ainda, citou uma decisão anterior do Tribunal Regional Federal, 1° Região, que negou o pedido da Fazenda por considerar o selo dissimula medida que visa a proteção das vinícolas nacionais. 

Essa decisão da Corete Federal esgota a possibilidade de recursos suspensivos da decisão dentro do STJ. Só resta à Advocacia-Geral da União recorrer ao Supremo Tribunal Federal. 

Todos esperamos que a brisa de inteligência e modernidade continue soprando a favor do bom senso!


.



quinta-feira, 24 de maio de 2012

FAMÍLIA GEISSE - O PRIMEIRO CHAMPAGNE BRASILEIRO

Família Geisse produz o primeiro champagne com rótulo brasileiro, o Champagne Cave Geisse Premier Cru.
Em parceria com a Família Dumont, produtores de consagrados da região da Champagne, com mais de 300 anos de tradição na região, a Família Geisse lança o primeiro Champagne com alma brasileira: Cave Geisse Philippe Dumont Premier Cru.

O projeto teve inicio em 2007 quando os Geisse receberam em sua vinícola, em Pinto Bandeira, o francês Philippe Dumont, proprietário de pouco mais de 5 hectares Premier Cru em Chigny-les-Roses – Reims. Philippe ficou encantado com a qualidade e o estilo dos espumantes elaborados por Mario Geisse, e as afinidades em virtude da filosofia de trabalho de ambas famílias acabaram em um convite para que Mario Geisse fosse elaborar o primeiro champagne com rótulo brasileiro.

São aproximadamente 1.500 garrafas, já que o volume de produção nas terras com denominação Premier Cru é muito limitada e o valor das áreas com esse padrão de qualidade pode chegar a 1,5 milhões de Euros por hectare. Dos cerca de 200 vilarejos da Champagne, apenas 43 têm direito è utilização da denominação Premier Cru, designação concedida a pouquíssimos produtores da região em função da alta qualidade e da localização de seus vinhedos.

Para a família Geisse é muito gratificante conferir que seus espumantes elaborados no Brasil tenham despertado tal interesse em um dos produtores mais tradicionais da Champagne, assim como o reconhecimento de alguns dos grandes críticos internacionais como Jancis Robinson, Julia Harding, Adam Strum, e Oz Clarke, que vem dando grande destaque ao Cave Geisse e consequentemente a todo o potencial de qualidade dos espumantes brasileiros.
O Champagne Cave Geisse Premier Cru, começa a ser comercializado em agosto/2012 e as reservas já estão sendo realizadas diretamente na Vinícola Geisse.

Ficha Técnica:  Champagne Cave Geisse Premier Cru

 Visual: Apresenta uma coloração amarelo claro, com reflexos esverdeados, um Perlage delicado, fino e persistente que se concretiza com uma bela efervescência.

No Aroma apresenta frutas cítricas e brancas com um toque tropical e mineral.

Em boca é muito equilibrado, elegante e complexo, com uma marcante acidez que transmitem um frescor agradável, potente e amplo com prolongado final, deixando uma sensação frutal mineralizada, típica dos grandes Champagnes.

Produção - 1500 garrafas numeradas.

Preço: R$240,00.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

DECANTER WORLD WINE AWARDS - 8 MEDALHAS PARA O BRASIL

Logo na sua estreia no Decanter World Wine Awards, os vinhos brasileiros ganharam oito medalhas. O resultado da nona edição do concurso realizado pela mais importante revista de vinhos do mundo, a Decanter, foi anunciado nesta terça-feira (22), na London International Wine Fair (LIWF), em Londres, Inglaterra. Quatro vinícolas brasileiras – Dunamis, Miolo, Casa Valduga e Santa Augusta – foram premiadas com quatro medalhas de bronze e quatro menções honrosas.

A novata Dunamis recebeu três medalhas – duas de bronze (para o espumante Dunamis Ar Moscatel e para o vinho branco Dunamis Ser safra 2011) e uma menção honrosa (para o varietal Dunamis Pinot Grigio). O Miolo Wine Group também ficou com três medalhas – duas de bronze (com o Alisios do Seival Pinot Grigio/Riesling e o Alisios do Seival Tempranillo/Touriga). A Casa Valduga ganhou uma menção honrosa com o espumante 130 Brut e a vinícola catarinense Santa Augusta também ficou com uma menção honrosa para o seu vinho branco Moscato Giallo safra 2011.


O Decanter World Wine Awards teve um recorde vinhos inscritos este ano: 14.119 amostras de 47 países. Quem anunciou os resultados foi o famoso crítico de vinhos Steven Spurrier, que ficou conhecido pelo histórico Julgamento de Paris, realizado em 1976, numa degustação às cegas comparando os vinhos californianos aos melhores exemplares franceses de Bordeaux e Borgonha. Esta degustação, com nove jurados franceses, surpreendeu a todos a dar o primeiro lugar a um vinho californiano, marcando uma explosão de confiança nos vinhos do Novo Mundo. “Nós temos os melhores jurados do mundo”, disse Spurrier. Mais de 200 comerciantes de vinho, sommeliers, jornalistas e autores, incluindo 54 Masters of Wine e 11 Master Sommeliers, participaram de uma semana de julgamento, em abril.

O Decanter World Wine Awards compete com o International Wine Challenge (IWC) para ter o reconhecimento de concurso de vinho mais importante do Reino Unido. Este ano, foram mais de 14 mil amostras de vinhos de 47 países participaram do Decanter World Wine Awards, ante mais de 15 mil amostras de mais de 50 países do Wine Challenge, que nesta edição concedeu 30 medalhas – um recorde – para os vinhos brasileiros.

Confira os vinhos brasileiros que receberam medalhas no Decanter World Wine Awards:


Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: bronzeMedalha de Bronze

- Dunamis Ar Moscatel – Vinícola Dunamis

- Dunamis Ser, safra 2011 – Vinícola Dunamis
- Seival Estate Alisios Tempranillo-Touriga, safra 2010 – Miolo Wine Group
- Seival Estate Alisios Pinot Grigio-Riesling, safra 2011 – Miolo Wine Group

Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: commendedMenção honrosa

- Casa Valduga 130 Brut – Vinícola Casa Valduga
- Dunamis Pinot Grigio, safra 2011 – Vinícola Dunamis
- Miolo Terroir, safra 2009 – Miolo Wine Group
- Santa Augusta Moscato Giallo, safra 2011 – Vinícola Santa Augusta (SC)



Saiba mais sobre Steven Spurrier e os vinhos brasileiros

“As vinícolas do sul do Brasil estão cheias de agradáveis surpresas”. A afirmação (no original, “Brazil’s southern vineyards are full of pleasant surprises”) é de Steven Spurrier, famoso crítico britânico, em sua coluna da edição de agosto da revista Decanter, a mais prestigiada publicação de vinhos do mundo. O comentário positivo aos vinhos brasileiros veio após Steven Spurrier degustar os produtos de nove vinícolas (Aurora, Casa Valduga, Irmãos Basso, Lidio Carraro, Miolo, Piagentini, Pizzato, Rio Sol e Salton) presentes na London International Wine Fair, realizada de 18 a 20 de junho de 2010, em Londres. As empresas participaram da feira londrina reunidas em um estande coletivo do projeto Wines of Brasil, realizado pelo Ibravin (Instituto Brasileiro do Vinho) e pela Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos). No dia 18 de junho, Spurrier passou de balcão em balcão degustando os produtos das vinícolas brasileiras na London Wine Fair. No dia seguinte, ele voltou para provar mais vinhos brasileiros.

Segundo a gerente de Exportação do projeto Wines of Brasil, Andreia Gentilini Milan, Spurrier parabenizou as vinícolas brasileiras pela “crescente evolução dos vinhos”. Em entrevista no estande Wines From Brazil, o famoso crítico britânico revelou que gostou especialmente dos vinhos Tannat Reserva 2005, da Pizzato, e do Cabernet Franc 2007, da Salton. “Estou muito impressionado com estes vinhos, principalmente porque não são muito alcoólicos (13,2% e 13,3%, respectivamente), o que revela melhor a fruta no caso de rótulos jovens”, comentou. “Se fossem mais alcoólicos, os vinhos perderiam esta fruta. Acho que o Brasil deve continuar neste caminho de elaborar vinhos em uma faixa moderada de álcool, de 12% a 13,5%”, acrescentou.

Spurrier ainda disse que os vinhos brasileiros são muito gastronômicos. “São vinhos com a proposta de acompanhar comida”, atestou. O crítico destacou o frescor dos vinhos brancos, sobretudo da cepa Chardonnay, e a qualidade dos espumantes. “Observei uma boa constância de qualidade em todos os produtos brasileiros”, afirmou. Andreia Gentilini Milan comemorou a atenção dispensada por Spurrier aos vinhos brasileiros. “Eles fez questão de degustar todos os produtos e elogiar a qualidade verificada nos vinhos apreciados”, salientou.

Histórico
Até agora, poucos vinhos brasileiros mereceram a atenção de Spurrier. Os primeiros rótulos verde-amarelos destacados na Decanter por Spurrier foram da Vinícola Boutique Lidio Carraro. Na época, em 2005, ele disse ter ficado bastante impressionado com os produtos da cantina do Vale dos Vinhedos (RS). Em 2009, Spurrier voltou a destacar o Lidio Carraro Quorum Grande Vindima e o Dádivas Chardonnay.

Outro produtor brasileiro – Marco Danielle – ganhou críticas favoráveis de Steven Spurrier aos rótulos Tormentas e Minimus Anima. “São ambos vinhos refinados [Minimus Anima 2005 e Tormentas Premium 2006], feitos com evidente paixão e insistente qualidade”, escreveu.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

VINHO BRASILEIRO MIOLO TEM DESTAQUE EM XANGAI

A vinicola brasileira MIOLO GROUP participou do Concurso Best Buy na Sial em Xangai e conheceu destaque com seus vinhos, especialmente para o rotulo Lote 43, degustado pelo critico frances Michel Bettane.  

 

O vinho branco Cuvée Giuseppe Chardonnay da Miolo Wine Group foi destacado no “Best Buy” (melhor compra) ocorrido durante a feira Sial, em Xangai, realizada em maio.

O vinho é elaborado a partir de várias parcelas de Chardonnay da Miolo no Vale dos Vinhedos e envelhecido em barricas de carvalho.

 A Miolo expôs seus vinhos na Sial em estande organizado pelo Ministério da Agricultura com diversos produtos brasileiros. Os vinhos nacionais foram degustados na Feira por uma série de personalidades, dentre os quais o crítico de vinhos francês Michel Bettane, que escreve artigos para publicações como Le Monde, Decanter e The World of Fine Wine.. Bettane fez uma menção especial ao Lote 43. “Trata-se de um vinho muito bem equilibrado e com bom nariz. Verdadeiramente um bom vinho”, disse.

 Para celebrar a abertura da Feira e a presença de empresários brasileiros em Xangai, o consulado do Brasil no na China realizou em 8/5 um evento no sofisticado restaurante Roosevelt para 200 pessoas. Um dos vinhos servidos no encontro foi o Lote 43 da Miolo.

 A Miolo ingressou no mercado chinês há cerca de dois anos. Em 2011, ano em que a Miolo abriu duas lojas próprias de vinho em Xangai em parceria com o importador local, o país respondeu por 14% das exportações totais da vinícola, de 320 mil garrafas. De acordo com o documento divulgado pela Vinexpo, o consumo de vinhos dobrou na China entre 2005 e 2009, chegando a 1,156 bilhões de garrafas. Apesar de ser o país mais populoso do mundo, o consumo per capita ainda é pequeno - apenas um litro por ano, o que configura um grande potencial de crescimento.

ESTADOS UNIDOS - VINHOS BRASILEIROS NO MAIOR DISTRIBUIDOR

A conhecida distribuidora norte-americana Southern Wine and Spirits, a maior empresa do gênero da América, é a grande parceira dos vinhos brasileiros naquele país, devendo começar pela Flórida e Nova Iorque, para depois ampliar a distribuição por mercado norte-americano.

A Southern acaba de selecionar seis vinícolas gaúchas para trabalhar a partir do segundo semestre deste ano no maior mercado consumidor de vinhos do mundo, desde o ano passado após superar o Reio Unido. A Southern está presente em 35 estados norte-americanos e comercializa cerca de 90 milhões de caixas de 5 mil marcas de vinhos por ano para aproximadamente 200 mil clientes.

A venda dos rótulos brasileiros começará pela Costa Leste dos EUA, especialmente pela Flórida (sede da empresa) e por Nova Iorque. O primeiro embarque, que deve ocorrer no início do segundo semestre, terá pelo menos 30 vinhos (90%) e espumantes das seis vinícolas pré-selecionadas. A Southern escolheu os melhores vinhos das vinícolas. Também foram eleitos vinhos com a uva moscato, que, no momento, são sensação entre os consumidores norte-americanos.

“Estamos muito animados”, afirma Andreia Gentilini Milan, gerente do projeto Wines of Brasil, realizado em parceria entre o Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). “Os vinhos brasileiros estão de parabéns, porque chamaram a atenção do maior distribuidor de vinhos dos Estados Unidos”, destaca Andreia.

A distribuição é a chave do sucesso nos Estados Unidos, um país continental maior do que o Brasil. “Só pelo fato da Southern ter escolhido trabalhar com os vinhos brasileiros, seremos vistos com outros olhos pelos críticos, pelos compradores e até mesmo pelos consumidores”, comenta Andreia. A Southern só trabalha com grandes marcas e vinhos do mundo todo. “Pela primeira vez, poderemos ter uma distribuição nacional nos Estados Unidos. Esta pode ser considerada uma das maiores conquistas da história do Wines of Brasil”, comemora.

Andreia estima que as exportações para os Estados Unidos devem pelo menos dobrar em 2013, quando o trabalho de distribuição dos vinhos brasileiros realmente estará consolidado pela Southern. No ano passado, as empresas integrantes do Wines of Brasil faturaram US$ 327,5 mil com venda de vinhos para os EUA, que ficou no 4º lugar no ranking de países compradores de rótulos verde-amarelos. “Com a Southern, a tendência é que os Estados Unidos se tornem o principal destino dos vinhos brasileiros a partir do próximo ano”, projeta.

Pelo menos quatro vinhos de cada empresa serão exportados para os Estados Unidos por meio da Southern. A definição das quantidades exatas de cada rótulo das seis vinícolas verde-amarelas será feita após a aprovação legal dos rótulos para o mercado norte-americano, que está em pleno andamento. Por isso o nome das empresas não pode ser revelado ainda.

Histórico

A aproximação da Southern com os vinhos brasileiros começou na Vinexpo do ano passado, realizada em Bordeaux, na França. Foi nesta feira que Andreia recebeu no estande do Wines of Brasil a visita de Mel Dick, presidente da Wine Division da Southern. Ele estava acompanhado do vice-presidente executivo, Steve Slater. Na época, os dois disseram que “estava ocorrendo um ‘burburinho’ sobre os vinhos brasileiros nos Estados Unidos”. “Estamos convencidos de que os vinhos do Brasil terão seu espaço no mercado americano nos próximos anos”, falou Dick, na Vinexpo.

Ele acertou com a Andreia o envio de amostras dos rótulos das empresas integrantes do Wines of Brasil para uma seleção da Wine Division. No início deste ano, Steve Slater veio até a Serra Gaúcha para conhecer algumas vinícolas e degustar os produtos verde-amarelos. “Apostamos muito nos vinhos brasileiros. Há cerca de 15 anos, fizemos a mesma aposta nos vinhos argentinos e chilenos, que eram praticamente desconhecidos nos Estados Unidos”, comentou Slater, na época.

No começo de abril, em Las Vegas, durante a convenção e exposição de vinhos para distribuidores nos Estados Unidos organizada pela Wine & Spirits Wholesalers of America, a representante do Wines of Brasil, Bárbara Ruppel, almoçou com Steve Slater e Mel Dick. “Eles se mostraram muito bem impressionados e entusiasmados com os vinhos brasileiros”, contou Bárbara.

SOBRE AS INEXPLICAVEIS SALVAGUARDAS AO VINHO NACIONAL

Foi realizado no Restaurante Aprazivel, Rio de Janeiro, dia 15 de maio de 2012, um evento reunindo as vinicolas brasileiras que  se postam contra as muletas competitivas chamadas salvaguardas ao vinho nacional, alias, um tipo de ajuda pouco engrandecedor. Para abrir o evento, foi proferido um discurso pelo proprietario e enologo da Vinicola Vallontano, que reproduzimos a seguir -

            Prezados senhores, senhoras, jornalistas, enófilos, sommeliers, chefs, lojistas, produtores, amantes do vinho, pessoas de bem,

            É com imensa alegria que iniciamos este encontro. Hoje é um dia de júbilo inebriante, um dia de celebração. Estamos aqui para resistir a tentativa de genocído da diversidade do vinho no Brasil. Estamos aqui para resistir ao fim da pluralidade, estamos aqui para dizer a verdade, a nossa verdade,a única verdade.

            Estamos aqui porque não queremos ser engolidos pelo monstro da economia de escala. Estamos aqui para defender os vinhos brasileiros, e sobretudo para debater a tentativa perversa de privilegiar apenas a grande indústria de vinhos no Brasil em detrimento da artesania.

            O Aprazível, já foi palco de outras batalhas e novamente abre suas portas para um momento importante e histórico, e sem precedentes para os rumos da vitivinicultura no Brasil. O Aprazível é para nós, pequenos produtores brasileiros, o fórum legítimo para discutir a vitivinicultura brasileira. O palco perfeito para quem não tem vez e voz em sua própria terra.

            É o púlpito para ressonarmos nosso descontentamento com as políticas impostas pelo setor, e por todas as entidades que apóiam o Selo Fiscal e a Salvaguarda. Falam em patriotismo, falam em brasilidade, falam em responsabilidade, falam em abrir a cabeça, falam em erguer a taça, falam em dizer sim.

            Mas também nos acusam de boicotadores, de traidores do vinho brasileiro. Pois bem, gostaria de questionar quem são os traidores de fato. Será que nos venderíamos por 30 moedas? Será que teríamos todo este poder que agora nos imputam? Se não, vejamos: quem boicotou as mais de 400 vinícolas que foram contra o Selo Fiscal?

            Quem boicotou os cidadãos que firmaram de próprio punho, através de abaixo assinado, esta contrariedade? Quem boicotou o pequeno produtor ao pedir que derrubassem a normativa que isentava o Selo fiscal para vinícolas que produzissem até 20.000 litros de vinho? Quem está boicotando a discussão sobre o sistema tributário Simples para as pequenas vinícolas?

            Quem boicotou as vinícolas familiares que foram fechadas por não respeitarem a impraticável normativa IN 05 (normativa esta que impossibilita qualquer agricultor de fazer vinho em sua própria propriedade?) Quem boicota os pequenos agricultores e os trata como verdadeiros criminosos por fazerem vinho para seu próprio consumo? Quem são os boicotadores do vinho brasileiro?

            Acusam indiscriminadamente os pequenos produtores, por estarem ligados a esta ou aquela importadora, acusam pequenos produtores por serem desta ou daquela etnia, acusam os pequenos produtores de serem deste ou daquele estado,acusam os pequenos produtores de estarem promovendo o caos.

            Acusam os pequenos produtores de serem manipuladores de informações. Assim assistimos perplexos a tudo isto, a falta de elegância destas pessoas que estão botando abaixo a imagem do vinho brasileiro,.

            Prezados cidadãos e cidadãs, o marketing não esconde atos fascistas, o marketing não limpa a alma, o marketing não forja caráter, o marketing não faz vinho! Mas querem reverter através dele a insanidade que foi o pedido de Salvaguarda. Ora vejamos sobre a luz da razão esta abominação, Quem pediu a Salvaguarda para os vinhos brasileiros?

            Segundo um renomado enólogo e produtor de vinho brasileiro, foram as entidades "representativas" do Setor que pediram a Salvaguarda, mais ninguém. E quem são estas entidades? De que elas são formadas? De que matéria? De seres inanimados? De biomas desconhecidos? De lontras, leões marinhos, salames, porcos, raposas? Quem são seus dirigentes?

            Será que estas entidades abririam suas atas publicamente para termos acesso a estas votações? Tanto do Selo Fiscal quanto da Salvaguarda? Ou elas não existem? De onde surgiram estas idéias? Da caixa de pandora? Onde estas idéias foram debatidas? Quando, como e com quem? Estas atas não apareceram e nem vão aparecer, porque apenas poucas vinícolas decidem por centenas de produtores.

            Fácil agora recorrer a cortina obscura das "entidades representativas" do setor, para safarem-se do imbrólio. Disseram também que a Salvaguarda é um ato social, pois dela dependem 20.000 famílias. Gostaria de saber se as 20.000 famílias sabem das contrapartidas da Salvaguarda? Para que o governo adote as medidas protecionistas o setor se compromete a implementar diversas medidas compensatórias.

            Vejamos algumas delas: "a implantação de 1.500 ha de vinhedos em áreas fora das áreas tradicionais", quem sabe propomos as 20.000 famílias serem os novos pedestres do mar vermelho protagonizando mais um êxodo na história? Quem tem mais condições de implantar estes 1.500 hectares?

            Outro exemplo, será a diminuição de até 15% do custo de produção da matéria-prima e redução em 35% com relação a regiões tradicionais, onde hoje habitam estas 20.000 familias. Além disso, teremos que aumentar 37% a produtividade dos nossos vinhedos, ou seja, teremos que piorar a qualidade de nossa uva? Isto é insano! E pasmem, a Salvaguarda incentiva fusões de empresas para ganho de escala, e pretendem investir do 3º ao 8º ano, 40 milhões de reais em promoção "coletiva".

            Quem pagará esta conta? Para quem está sendo direcionada esta "coletividade"? É revoltante saber que nos últimos anos as grandes coorporações conseguiram tudo do IBRAVIN, e este mesmo instituto não apresentou um único plano para melhorar a competitividade das vinícolas familiares.

            Ao contrário, nos presenteou com o burocrático e ineficaz Selo Fiscal. Não apresentou uma única proposta para financiar pequenos produtores e incentivar a vitivincultura familiar, ao contrário está exigindo cursos de qualificação para a implantação de uma normativa utópica e impraticável para os colonos, a IN05.

            Não há um único projeto para vinhos artesanais no país, ao contrário puniu os agricultores que elaboravam vinhos em suas propriedades. Novamente pergunto quem está sofrendo o boicote durante anos?

            Quem são os boicotadores. A grande indústria brasileira usa a ardilosa estratégia de se colocar como vítima. Queremos saber quem está de fato boicotando o vinho brasileiro? Meus caros, por isto estamos aqui, para dar nossa resposta de forma elegante e prazerosa, ao evento que simultaneamente acontece neste exato momento em outro local promovido pelos defensores do Selo Fiscal, da Salvaguardas e das Normativas, que servem apenas de instrumentos de defesa, numa vergonhosa e escancarada tentativa de reserva de mercado.

            Se fizeram dívidas e dimensionaram mal o seu mercado e suas expansões agora que paguem! E não dividam sua dívida com o setor, se fosse assim, também gostaríamos que o governo pagasse nossos Proger e Prodefrutas. Mas ao invés da choradeira estamos aqui, no verdadeiro campo de batalha "o mercado" tentando vender nossos vinhos sem nenhuma salvaguarda, sem recorrermos ao "tapetão"!

            Não poderia deixar de fazer referência a um grande homem de coragem, e proprietário do restaurante que possui a melhor carta de vinho do Brasil, Pedro Hermeto. Parabéns pela coragem, pela determinação e entendimento.

            O Aprazível foi e sempre será a grande referência para o vinho brasileiro. Também agradeço a todos que se empenharam nesta luta de defesa do pequeno produtor brasileiro.

            Certamente o sacrifício e o sudário impressos em nossos dias, não nos roubaram a dignidade, nem execraram de nós a sensibilidade; ao contrário, nossas gárgulas inundaram as nossas vidas de alegria e serenidade. O vinho imaculado corre em nossas veias como o Vesúvio em seus tempos de glória! Somos parte de um mesmo corpo, amantes de um mesmo amor, fugitivos de guerra procurando a paz.

            Como homens e mulheres de um novo tempo, temos somente um dever: procurar a verdade. Que ela nos guie e nos liberte, que ela nos desvende outros caminhos além daqueles indicados por outros, que ela nos esclareça e nos dê essência. Sigamos então a verdade da luz da lua numa noite de verão, bebamos um vinho autêntico com nosso melhor amigo, sejamos um pouco o corpo do Criador, sejamos os ramos da videira a frutificar pela eternidade, sejamos odres novos para o vinho novo.

            Cantemos os salmos da vida, festejemos o Cântico dos Cânticos, sempre e sempre. Façamos do vinho o nosso filho unigênito, respeitando suas nuances e suas estações, façamos dele nossa vida, como nossos sonhos, outrora verdadeiros, como o mar calmo depois do verão.

            Que os sonhos de cada um que se encontra hoje aqui, se tornem uma vinha fértil, que nossos braços sejam como os ramos e frutifiquem, que as nossas mãos toquem com delicadeza e carinho nossa colheita, e que nossos olhos habitem o infinito para sentirmos então todos os aromas indescritíveis, jamais sonhados, degustando a paz, e encontrando a vida plena.

            No vinho a luz, no vinho a vida, no vinho o escárnio, a ousadia, no vinho o corpo, o sopro, a luz... No vinho o mar...No vinho o amor, o amor, o amor.

Assim seja!

           

segunda-feira, 14 de maio de 2012

IBRAVIN PARTICIPA DA FOLIA COM A VAI-VAI

O vinho brasileiro vai dar samba em São Paulo. A mais tradicional escola de samba paulista, a Vai-Vai, buscará o seu 15º título em 2013 com um samba-enredo sobre os “Vinhos do Brasil”. O tema da escola foi revelado nesta quarta-feira (9), em São Paulo, pelo presidente Darly Silva (Neguitão), que confirmou a parceria com o Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin). O lançamento ocorreu na Apas 2012, no Pavilhão do Anhembi (Expo Center Norte), com a presença do presidente do Conselho Deliberativo do Ibravin, Alceu Dalle Molle, e do gerente de Marketing, Diego Bertolini.

O anúncio agitou o estande Vinhos do Brasil na 28ª edição do Congresso e Feira de Negócios em Supermercados, com um breve show de parte da bateria e das passistas da escola, o que atraiu uma multidão ao local e parou o pavilhão verde do Expo Center Norte. “A Vai-Vai tem tudo a ver com o vinho brasileiro, pela sua alegria, competência e pela tradição italiana da comunidade do Bexiga”, disse Dalla Molle. “É com muito orgulho que vamos contar a história e a evolução dos Vinhos do Brasil, buscando mais um campeonato para a Vai-Vai”, disse Neguitão. “É um tema campeão”, arrematou o vice-presidente da Vai-Vai, Renato Maluf.

Com o tema sobre os “Vinhos do Brasil”, a escola de samba Estado Maior da Restinga conquistou este ano o bicampeonato do Carnaval de Porto Alegre. Foi o início do Projeto Carnaval do Ibravin, que tem o objetivo de democratizar o consumo do vinho no Brasil, alcançando novos consumidores. “A estratégia prevê a presença em espaços amplamente associados à cerveja”, explica Bertolini. O planejamento contempla a intenção de ter os “Vinhos do Brasil” como tema de samba-enredo de uma escola carioca, em 2014, ano da Copa do Mundo no Brasil. “Estamos em adiantadas negociações com duas grandes escolas no Rio de Janeiro”, adianta Bertolini.

No lançamento do tema enredo da Vai-Vai, o presidente do Ibravin disse que a democratização do consumo de vinho no Brasil ganhará impulso pela grande festa popular que é o Carnaval, especialmente em São Paulo, que atrai a atenção do Brasil e do mundo. “É a união de duas histórias muito bonitas, a produção de vinho e o Carnaval, para realizarmos uma grande festa genuinamente brasileira”, salientou Dalla Molle. “Esta é uma ferramenta de divulgação da cultura do vinho, em especial os elaborados pelos produtores brasileiros, fundamental para conquistarmos mais consumidores”, falou o presidente do Ibravin. “O Carnaval é uma grande festa popular, que pode nos ajudar a ter uma mudança de atitude, ou seja, o consumo de vinhos e espumantes, além do suco de uva, em ocasiões inusitadas”, explicou.
Em Porto Alegre, nove vinícolas – Aurora, Canção, Cooperativa São João, Dunamis, Famiglia Valduga (Domno e Casa Valduga) Fante, Miolo Wine Group, Perini e Salton – apoiaram o Ibravin fornecendo vinhos e espumantes para a ação na avenida. “Foi um ensaio vitorioso para levarmos os Vinhos do Brasil para o Carnaval do centro do país”, comentou Bertolini.

O termo de compromisso assinado entre o Ibravin e a Vai-Vai estabelece que o patrocínio à escola virá de parceiros do setor, através da Lei Rouanet. O Ibravin terá um camarote “Vinhos do Brasil” na avenida para receber convidados e ainda negociará com a Liga das Escolas de Samba a venda de espumantes em taça nas arquibancadas a preços populares.

sábado, 12 de maio de 2012

CONFRARIA DOS SOMMELIERS - REUNIÃO DE MAIO

A Confraria dos Sommeliers se reuniu em maio no restaurante Rascal Alameda Santos, São Paulo, para um painel de degustação de vinhos tintos italianos da Sicilia com preços abaixo de R$ 70,00.

O resultado foi o seguinte:

1º lugar - 85,6 pontos - amostra nº 5 - Nero d’Avola Morgante 2008, importado pela Ravin. 

2º lugar - 84,8 pontos - amostra nº 7 -  Cusumano Syrah 2010, importado pela Inovini. 

3º lugar - 84,1 pontos - amostra nº 6 - Archeo 2009 um Nero d’Avola do produtor CVP importado pela Barrinhas. 

4º lugar - 83,4 pontos - amostra nº 3 - Planeta La Segreta 2010, corte 50% Nero d’Avola, 25% Merlot, 20 % Syrah e 5% Cabernet Sauvignon, importado pela Interfood.

5º lugar - 83,1 pontos - amostra nº 2 - Cusumano Nero d’Avola 2010, importado pela Inovini

6° lugar - 82,8 pontos - amostra nº 8 - Brancifort Nero d’Avola 2009 do Feudi Bordonaro, importado pela Expand. 

7º lugar - 81,3 pontos - amostra  nº 4 - Nero d’Avola Fatascia 2009 um IGT Sicilia, importado pela Decanter.

8º lugar - 80,4 pontos - amostra nº 1 - TINI Rosso da Sicilia, Caviro - Nerello Mascalese, Nero d’Avola e Syrah em Bag-in Box, importado pela Florio Representação Comercial.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

CONO SUR - VINÍCOLA VERDE COM NOVA CARA

Quando visitei a Cono Sur, lá se vão alguns bons anos, me chamou a atenção o pioneirsmo na condução dos vinhedos e na operação da vinícola sob a orientação de preservação do meio ambiente e seus métodos conservacionistas nos tratos culturais. Na atualidade, traz nos seu currícola a premiação de vinícola mais verde do mundo pela respeitada rebvista britâniaca, a Green Business.

A Cono Sur está de cara nova no Brasil ao contratar a Suporte Comunicação como sua nova agência que responderá pelo relacionamento com a imprensa, divulgando seus rótulos, aqui no Brasil distribuídos pela Brown-Forman no Brasil.

 A Cono Sur é a segunda maior exportadora de vinhos do Chile e, desee aquela época, destacava-se pela qualidade de seus vinhos baseados na casta clássica Pinot Noir.

Atualmente a vinícola elabora e comercializa as linhas Bicicleta, 20 Barrels, Visión Single Vineyard, Cono Sur Reserva, Cono Sur Orgânico, Cono Sur Sparkling e o vinho Ocio, primeiro rótulo chileno elaborado com uvas Pinot Noir ultrapremium.

A linha Cono Sur Bicicleta é uma das mais completas elaboradas no Chile e traz as variedades Cabernet Sauvignon, Carmenere, Shiraz, Pinot Noir, Merlot, Chardonnay, Sauvignon Blanc e Riesling.

Vamos esperar que essa nova parceria para divulgação incremente a presença desses bons rótulos no mercado consumidor brasileiro.



quinta-feira, 10 de maio de 2012

CURSOS DA ESCOLA DE GASTRONOMIA - UNIV. DE CAXIAS DO SUL

A UCS - Universidade de Caxias do Sul - Rio Grande do Sul,  está oferecendo Cursos de Harmonização FISAR e de Curso de Chef de Cozinha (ICIF) - Formação Básica;

Técnica de harmonização do queijo com o vinho;
Técnica de harmonização da pizza com vinho;
Chef de Cozinha ICIF - Formação Básica.
Complementarmente está disponibilizando as seguintes Oficinas de Panificação:

Oficina de Panificação Básica;

Oficina de Panificação Intermediária;

Oficina de Panificação Avançada;

Oficina de pães integrais;

Oficina de pães especiais;

Oficina de croissants.

Detalhes e inscrições disponíveis on-line no site www.ucs.br (escola de gastronomia)

DEGUSTAÇÃO DE VINHOS BRASILEIROS NÃO PARTICIPANTES DA SALVAGUARDA

Alain Ingles  
Meus amigos,

como forma de protesto contra a salvaguarda será promovida no restaurante Aprazível no RJ uma degustação dos vinhos das vinícolas brasileiras que se posicionaram contra a medida. O evento acontecerá no mesmo dia do Circuito Brasileiro de Degustação (15/5, terça-feira próxima), às 15h, e contará com a participação de diversas vinícolas importantes, além dos principais nomes do mercado do vinho carioca dentre jornalistas, críticos, consultores, donos de lojas e restaurantes, sommeliers etc.

Já temos confirmadas para o evento as presenças das seguintes vinícolas: Adolfo Lona (que comparecerá pessoalmente), Don Abel (cujo sócio, Sergio, também virá), Don Guerino, Vallontano, Maximo Boschi (o Renato, sócio da vinícola, estará no Rio e virá), Cave Geisse e Chandon.

Falta ainda a confirmação de Villaggio Grando, Don Candido e Angheben, com as quais já entramos em contato.

Contamos com a ajuda de vocês para divulgar o evento amplamente pelas mídias e seus contatos, convocando todos a comparecer. Vamos fazer uma grande festa de celebração do vinho brasileiro e de defesa do setor contra o coronelismo inescrupuloso.

Qualquer coisa, estou às ordens.

Abraços,
Alain

segunda-feira, 7 de maio de 2012

D O LA MANCHA - UMA ÓTIMA NOVIDADE NO BRASIL

Olhando-se o mapa vitivinícola de um dos maiores produtores mundiais, a Espanha, destaca-se na sua parte central uma grande região que é a maior Denominación de Origen do país: D.O. La Mancha.

É interessante saber que, em 1966, na época da oficialização da átrea original, foram feitas várias tentativas de subdividí-la sem sucesso, até porque reunia várias zonas similares na produção de vinho a granel: La Mancha, Almansa e Mentrida.

Em 1970, devido sà dificuldades reais de administrar tão grande extensão produtora, esta foi subdividida em três DO e, mesmo assim a DO La Mancha continou sendo a maior. No próximo dia 15 de maio, das 14 às 20 horas, no HOtel Emiliano, em São paulo, acontece a primeira amostra de vinhos da região no Brasil.

 

Sobre a D.O.

A Denominação de Origem (D.O.) La Mancha, maior vinhedo de toda a Europa, com terreno em expansão, com 165.500 hectares de vinhas, oferece vinhos brancos e tintos de qualidade a um excelente custo benefício.

Os vinhedos são cultivados em um clima variável com inverno de geadas e frio, e um verão com temperaturas que chegam a até 40º, com sol que banha a plantação de 12 a 14horas por dia. Devido à chuva escassa, as vinhas são espaçadas em aproximadamente 8 metros uma da outra, permitindo assim, que cada planta possua sua própria quantidade d´água.

Vale ressaltar que devido a todo esse clima, as pragas não conseguem sobreviver a esse entorno permitindo as uvas crescerem naturalmente livres de doenças.

Entre as uvas que florescem na região estão a Airen (branca) e a popular uva tinta espanhola tempranillo(conhecida localmente como cencibel). No entanto, muitas outras uvas tem encontrado um lar adequado na ensolarada região da D.O La Mancha incluindo Viura, Chardonnay e Sauvignon Blanc para os brancos e Grenache, Merlot e Cabernet Sauvignon para os tintos.

Novas técnicas na vinificação

Preocupados em sempre evoluir com a qualidade de seus vinhos, a D.O La Mancha durante mais de 20 anos utiliza novas técnicas de vinificação e modernização de equipamentos. Com a evolução do produto, começa a desenvolver inovações junto com variedades internacionais, misturando-as com as uvas tradicionais da região. Agora, seu maior desafio é oferecer esses vinhos ao mundo.

Bodegas que participarão do evento

Bodegas La Remediadora

http://www.laremediadora.com/index2.html

Bodegas Vega Demara

http://www.vegamara.es/beta/?p=62

Santa Catalina

http://www.santacatalina.es/

Vinos Coloman Sat

http://www.satcoloman.com/

Allozo – Centro Españolas

www.allozo.com

Vinicola de Tomelloso

www.vinicolatomelloso.com

El Progresso S. Coop.

www.bodegaselprogreso.com

Parra Family Organic Wine

www.parrafamilyorganic.com

Dominio de Punctum Organic & Byodynamic Wines

www.dominiodepunctum.com

Casa Gualda

www.casagualda.com

San Antonio Abad.

www.sanantonioabad.es

Bodegas Verduguez

www.bodegasverduguez.com

Vinos y Bodegas Muñoz

www.bodegasmunoz.com

Bodegas Bogarve

http://www.bogarve1915.com/

Descubra D.O La Mancha 2012

15/05/12 (Terça-feira) das 14h às 20h (aberto ao público) / 16h às 18h (restrito as importadoras)

Local: Hotel Emiliano

Rua Oscar Freire, 384, Jardim Paulista, SP / (11)3069 4369.

*Para participação no evento é necessário cadastro pelo email:

dolamancha@sibaris.com.br informações:www.lamanchawines.com/inicio/eng