sexta-feira, 30 de novembro de 2012

D.O . VALE DOS VINHEDOS - PRIMEIRA DENOMINAÇÃO DE ORIGEM DO BRASIL


 A  DO Vale dos Vinhedos é a primeira região vitivinícola brasileira com classificação oficialmente reconhecida de Denominação de Origem (DO) de vinhos.  Esse não é um reconhecimento pela história da região, mas o resultado de um processo de regulamentação de seus vinhedos, seus produtores, suas castas e de exigências no tocante à regularidade da qualidade obtida. 

As suas normas estabelecem que toda a produção de uvas e o processamento vinícola para se chegar à bebida sejam realizadas dentro do perímetro delimitado da região do Vale dos Vinhedos. A DO também apresenta regras de cultivo e de processamento mais restritas que as estabelecidas para a Indicação de Procedência (IP), em vigor até a obtenção do registro da DO, outorgado pelo INPI.

Castas autorizadas:

- Variedades Tintas: Merlot (considerada o cultivar emblemático), além de Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc e Tannat (consideradas cultivares auxiliares para corte de vinhos).

- Variedades Brancas: Chardonnay (considerada cultivar principal) e Riesling Itálico (considerada cultivar auxiliar para corte de vinhos).

- Variedades para Espumantes (brancos e rosados): Chardonnay e/ou Pinot Noir (consideradas cultivares principais) e Riesling Itálico (considerada cultivar auxiliar para corte de vinhos base).

Produtos autorizados:

- Varietal Merlot: Mínimo de 85% da variedade

- Assemblage Tinto: Mínimo de 60% de Merlot + corte com uso das demais variedades autorizadas

- Varietal Chardonnay: Mínimo de 85% da variedade

- Assemblage Branco: Mínimo de 60% de Chardonnay + corte com uso da Riesling Itálico

- Base Espumante: Mínimo de 60% de Chardonnay e/ou Pinot Noir. 

Limites de produtividade:

- Para uvas tintas: 10 toneladas/ha ou 2,5 kg de uva por planta

- Para uvas brancas: 10 toneladas/ha ou 3 kg de uva por planta

- Para uvas a serem utilizadas na elaboração de espumantes: 12 toneladas/ha ou 4 kg de uva por planta

Graduação alcoólica:

- Tintos: mínimo de 12%, em volume

- Brancos: mínimo de 11%, em volume

- Base espumante: máximo de 11,5%, em volume

Outras normas:

- O espumante será elaborado somente pelo “Método Tradicional”, (Champenoise) com segunda fermentação em garrafa, que deverá constar no rótulo principal, nas classificações nature, extra-brut e brut.

- A chaptalização e a concentração dos mostos não serão permitidas. Em anos de  condições críticas excepcionais o Conselho Regulador da Aprovale poderá permitir o enriquecimento em até um grau.

- Poderá haver a passagem dos vinhos por barris de carvalho, mas não serão autorizados “chips”e lascas ou pedaços de madeira.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

GRAN RAIZES CORTE - UM GRANDE TINTO DA CASA VALDUGA


A Casa Valduga é uma das vinícolas mais antigas do Brasil, com atividades iniciadas no advento da imigração italiana para o Rio Grande do Sul ocorrida em 1875. Desde o início procurou pautar as suas atividades dentro de um processo  focado na obtenção da qualidade adequada nas distintas situações de encepamento vividas pela vitivinicultura brasileira.

Um século mais adiante, quando a qualidade de mundial começou a aportar na indústra vinícola brasileira, a Casa Valduga aderiu ao movimento e absorveu bem as novidades, tendo sido uma das primeiras vinícolas nacionais a utilizar o método champenoise ou tradicional, executando todo processo de fermentação na mesma garrafa.

A atuação de vanguarda e de pró-atividade no mercado resultou em grande contribuição das suas atividades para o reconhecimento internacional dos espumantes brasileiros, atualmente considerados entre os melhores do mundo.

Na busca de bases concretas para garantir a qualidade dos seus vinhos, ampliou suas fronteiras de produção  indo formar vinhedos nos famosos terroira das regiões vinícolas da Campanha Gaúcha e da Serra do Sudeste.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                    
 
 


Depois de experiências e estudos durante dez anos, chegou à receita de vinificação que gerou o rótulo Casa Valduga Gran Raízes Corte, um assemblage envolvendo as castas Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc e Tannat, da região vinícola da Campanha Gaúcha.
 
Ficha Técnica:

Casa Valduga Gran Raízes Corte - 2009
Origem: Campanha Gaúcha, Brasil.
Visual: Rubi profundo.
Olfato: Rico, com notas de ameixa, fundo mentolado, café, tabaco e especiarias.
Paladar: Equilibrado, repetindo as sensações do nariz. É um vinho volumoso e muito elegante.
Outras considerações: Lançamento da Casa Valduga, elaborado com as variedades Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc e Tannat, cultivadas no extremo sul do país, privilegiando a baixa produção (apenas 2 kg de uvas por planta). É um vinho de produção limitada, com apenas três mil garrafas produzidas, que amadureceu em barris de carvalho francês de primeiro uso por um ano.
Faixa de preço: R$ 109ngir qualidade através da adoção das mais modernas técnicas da vitivinicultura na produção de vinhos finos no país.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

DUNAMIS MERLOT BRANCO - O PRIMEIRO BLANC DE NOIR BRASILEIRO



O único vinho Merlot Branco do Brasil é o novo lançamento da Dunamis Vinhos e Vinhedos. A novidade tem a marca da inovação que vem caracterizando esta vinícola, nos seus dois anos de existência completados neste último dia 26 de novembro.
 
A base para elaboração de vinhos brancos de uvas tintas está no cuidado de proceder à espremedura e, imediatamente, separar as cascas da uva, vinificando apenas a polpa que é totalmente branca.
 
O Dunamis Merlot Branco complementa a coleção “Shall We Dance?”,uma linha de vinhos varietais  que, pela alegria e leveza, convidam o apreciador para dançar. “O frescor, a leveza e a brasilidade são os principais elementos desta linha”, define o diretor-executivo da empresa Júlio César Kunz. Segundo ele, os vinhos “Shall We Dance?” buscam a melhor expressão da natureza nos terroirs da Dunamis, da cultura colorida do Brasil nos seus rótulos e a alegria do brasileiro no jeito descontraído de consumo. Além da tradicional Merlot, a coleção conta com as variedades Cabernet Franc e Pinot Grigio, pouco cultivadas em solo brasileiro.
 

Júlio Kunz revela que a opção por vinificar em branco uma variedade tinta (Merlot) segue a postura de oferecer oportunidades de descobertas ao público. “Também procuramos uma expressão completamente diferente desta variedade, acompanhando a balada da coleção “Shall We Dance?”, mostrando a todos que ainda há muito a ser descoberto no mundo do vinho, especialmente no Brasil”, afirma. Agora, o consumidor pode comparar os dois vinhos Dunamis “Shall We Dance?” com a uva Merlot, percebendo as diferenças entre uma vinificação tradicional em tinto e a alternativa, em branco.
 
 O proprietário da Dunamis, José Antônio Peterle, acrescenta que para seguir a filosofia de simplificar o momento de consumo dos vinhos, o preço será convidativo: R$ 39,90. Foram elaboradas apenas 4 mil garrafas do produto.


Vinificação em branco

Há várias maneiras de vinificar em branco uma uva tinta. A mais popular talvez seja a separação da casca depois de prensar a uva no tanque de fermentação (tecnicamente, logo no início da fermentação as cascas ficam suspensas e se diz que o “o chapéu subiu”, possibilitando a separação do líquido). No caso da Dunamis foi diferente. O especialista em vitivinicultura e consultor da Dunamis, Emílio Kunz Neto, explica
que a uva Merlot sofreu uma prensagem leve, sem desengace, para extração do suco, chamado de mosto-flor. Os cachos não foram retirados, a exemplo do que se faz na região de Champagne, na França, porque auxiliam na drenagem do suco. Assim, a tinta da casca da uva Merlot não se mistura ao mosto, evitando a transferência de cor. O mosto branco foi então fermentado a baixas temperaturas para garantir maior frescor e aromaticidade. “Desse modo obtemos naturalmente uma cor mais clara, preservando os precursores dos aromas”, argumenta.

A elaboração de um vinho branco com uva tinta (“blanc de noir”) traz algum risco. É comum encontrar na Europa vinhos à base de uvas tintas com um tom rosa claro (“blush”). Emílio Kunz Neto observa que após a vinificação em branco, é preciso um cuidado redobrado, porque o processo não evita a presença de uma pequena quantidade de polifenóis e flavonóides – extraídos da casca da uva tinta – no vinho branco, que, reduzidos, são incolores. Mas como ocorre nas frutas (uva, maçã, entre outras), com a maturação existe um ganho de cor. “A oxidação gradativa leva os vinhos brancos com uvas tintas a ficarem rosés com o tempo”, observa Kunz. “É o mesmo processo que faz vinhos brancos ganharem uma cor amarela mais evidente com o passar dos anos”, acrescenta. Em Champagne, onde a Pinot Noir é utilizada amplamente, a segunda fermentação resolve esta questão. “Tivemos de simular uma segunda fermentação para retirar seletivamente esses componentes sem alterar a estrutura e o sabor do vinho”, explica. A técnica usada é mantida em sigilo pelo consultor.

Outra singularidade deste novo lançamento da Dunamis é que a uva Merlot foi preparada desde o vinhedo para se tornar um vinho branco. Cultivada em Dom Pedrito, na Campanha Gaúcha, no vinhedo de solo argilo-arenoso, as uvas Merlot foram colhidas manualmente na safra de 2012 depois de uma maturação especial para vinhos brancos, ou seja, a condução foi feita de modo que as uvas tivessem uma acidez mais alta. O resultado é um vinho fresco e aromático, com 12% de álcool, seguindo a filosofia de álcool moderado dos rótulos da Dunamis.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

SITE SONOMA - VENDENDO KITS PARA DEGUSTAÇÃO VERTICAL

 
O site Sonoma, que comercializa on line vinhos e produtos gastronômicos, anuncia o lançamento de alguns produtos muito especiais para a época de final do ano. Para esta ocasião a sommeliere Jô Barros selecionou duas bodegas espanholas especiais organizando seus vinhos em duas caixas com 3 safras diferentes, permitindo assim a organização de duas degustações verticais. Um presente inesquecível para amantes do vinho.

Os produtos no Sonoma.com.br ficam disponíveis no site por pouco tempo e com estoque limitados. Assim será com as duas ofertas. A primeira é dos vinhos Mas La Plana, da Bodega Torres, da região de Penedès, safras 1996, 1999 e 2005. O valor original de R$ 955,10 no Sonoma fica por R$ 781,00. Este vinho nasceu há mais de 30 anos. Rótulo preto, garrafa estilo Borgonha, variedade: Cabernet Sauvignon. Poucos tinham fé no projeto e certamente, ninguém em 1979, poderia ter sonhado que o triunfo seria em uma degustação às cegas na França concorrendo com alguns dos vinhos mais famosos do mundo.

As três safras de Mas La Plana estão acondicionadas em caixa de madeira reflorestada especialmente desenvolvida para presente e será posta a venda no site no dia 21 de novembro. Os pedidos são entregues em até 7 dias úteis após a encomenda.

Em seguida o Sonoma lançara uma vertical de Jean Leon Cabernet Sauvignon Gran Reserva das safras 1977, 1988 e 2001. O valor nas importadoras de R$ 1650,00 fica por R$ 1249,00 no Sonoma. A adega, DO de Penedès, na região autônoma da Catalunha, Espanha, foi fundada em 1969 por Jean Leon – um espanhol que fundou um dos restaurantes mais famosos de Hollywood, o legendário La Scala. Jean Leon começou tarde a produzir o seu próprio vinho na Espanha que inicialmente era vendido para o restaurante e clientes. Esta adega continua a produzir algums dos melhores vinhos de Penedès. Jean Leon surpreendeu os produtores na região quando destruiu as antigas vinhas e plantou novas vinhas provenientes de França. Jean Leon foi a primeira pessoa a plantar Cabernet Sauvignon e Chardonnay na Espanha.

Estes vinhos ainda não tem a data de lançamento confirmada, mas será a tempo do natal. Além destes o Sonoma deve lançar ainda este ano produtos vários outros produtos especialmente destinados para as festas de finais de ano com um champagne muito especial da Maison Chanoine, o Tsarine Champagne Cuvée Premium, que deve ir ao ar nos próximos dias, por um preço muito especial.

Sobre o Sonoma

O Sonoma.com.br é uma “startup” criada por uma equipe de profissionais com reconhecimento na área de enogastronomia e na de vendas por internet. A proposta da empresa é ajudar na escolha de vinhos e produtos gourmet e oferecer vinhos e produtos com preços até 60% abaixo do mercado.

"O Sonoma quer ajudar ao novato e ao conhecedor a navegar neste mundo,” avalia Alykhan Karin, americano, idealizador do projeto lançado em julho deste ano no Brasil. Para realizar este desafio o Sonoma também cria conteúdo de alta qualidade escrito por em um estilo simples e claro, numa linguagem lúdica e divertida, muito diferente da maneira técnica pela qual a mídia especializada escreve sobre vinhos. “Escrevemos como se fossemos um "amigo" descrevendo um vinho para o outro”, comenta Jô Barros, sommelière e sócia do projeto. “Os amigos costumam passar confiança e credibilidade nas suas dicas e é exatamente isso que queremos ser para nossos clientes”.

A empresa começou suas atividades em 1º de julho e no final de novembro já conta com 50 mil cadastros no site e mais de 101 mil amigos no facebook. Destes, por volta de 2% fazem compras por mês, índice de conversão alto para o meio de e-commerce.

O Sonoma aceita pedidos de todo o Brasil com exceção dos estados de Pará, Ceará, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, e entrega no máximo em 10 dias.

VINHOS DAL PIZZOL - GRANDE SUCESSO NA ARGENTINA



Os produtos são brasileiros, mas os prêmios ultrapassam fronteiras. A excelência de dois espumantes e um vinho tinto da Dal Pizzol Vinhos Finos foi reconhecida na taça por 58 mulheres, entre enólogas e jornalistas, no Concurso Internacional de Vinos Y Licores La Mujer Elige, realizado nos dias 30 e 31 de outubro e 19 de novembro no Mod Hotels em Mendoza, na Argentina. Este é o único concurso do mundo com um júri totalmente composto por mulheres.


Por alcançarem nota correspondente a mais alta categoria do concurso, o Dal Pizzol Espumante Brut Charmat e o Dal Pizzol Touriga Nacional 2011 foram premiados com Medalha de Ouro Duplo, distinção que orgulha a empresa, ainda mais diante da expressiva representatividade do concurso que reuniu 618 amostras de 17 países. O Do Lugar Espumante Brut Charmat não ficou para trás. A Medalha de Ouro obtida pelo produto também é celebrada pela vinícola, que festeja os títulos num período em que os espumantes lideram as vendas de final de ano.


Fechar o ano com a conquista de novos prêmios, renova o compromisso da vinícola de continuar investindo na qualidade de sua produção, desde o cultivo dos vinhedos até o engarrafamento. “Conquistar um prêmio internacional nos enche de orgulho e nos faz crer que estamos no caminho certo. Afinal, nosso maior desejo é satisfazer e surpreender nossos consumidores”, comemora o enólogo Dirceu Scottá. A Dal Pizzol Vinhos Finos está localizada na Rota das Cantinas Históricas, em Faria Lemos, distrito de Bento Gonçalves.


Os premiados
 

- O Dal Pizzol Espumante Brut Charmat é elaborado a partir de um vinho base de Pinot Noir e Chardonnay mais evoluídos e pode ser encontrado nas versões 750ml e 350ml.

- O Dal Pizzol Touriga Nacional, que também arrematou uma Medalha de Prata no 6º Concurso Internacional de Vinhos do Brasil, promovida pela Associação Brasileira de Enologia (ABE), é um vinho de aroma fino e paladar persistente e harmônico, com taninos evoluídos e elegantes.

- O Do Lugar Espumante Brut Charmat, que obteve a Grande Medalha de Ouro no VI Concurso do Espumante Brasileiro, promovido ABE, possui coloração amarelo palha com reflexos esverdeados. É elaborado a partir de um vinho base de Pinot Noir e Chardonnay.

sábado, 24 de novembro de 2012

CHAMPAGNE TSARINE PREMIUM CUVÉE BRUT - UM BRINDE COM SOFISTICAÇÃO

 
Região única, distinguida por seus vinhos espumantes, a Champagne tem sua paisagem desenhada pelos mais sofisticados vinhedos do mundo. Bebida disputada pelas cortes europeias, desde sua introdução no mercado vinícola, o champagne foi, no século XIX,  objeto de desejo dos soberanos, que a esse vinho devotavam uma cupidez permante e voraz. A história da região francesa da Champagne conheceu estreitas ligações com a nobreza russa, para a qual eram destinadas grandes quantidades de seus néctares.
 
A Maison Chanoise Freres é a segunda mais antiga casa da Champagne,  fundada em 1730 pelos irmãos Chanoine em Epernay, no cenário montanhoso de Reims, durante o reinado de Luiz XV. Hoje totalmente adaptada às mais modernas técnicas, equipamentos e controles, a vinícola atende às exigências de qualidade dos melhores espumantes premium.
 
 
Dentre seua excelentes vinhos, a Chanoise oferece o Tsarine Cuvée Premium Brut. Esse vinho é parte de uma coleção de sete exemplares, todos eles envasados em garrafas especiais. Em homenagem à casa real russa, especialmente à poderosa Catarina, o vinho ganhou uma garrafa original, cujas espiras remetem à voluptuosa arquitetura dos típicos e suntuosos edifícios moscovitas. O rótulo descreve o produto com num fundo rubro e forte, que repete a cor favorita dos russos, o vermelho.
 
Citado pelo Hachette de Vins em várias edições, desde a década de 90, o Tsarine Cuvèe Premium Brut tem sido destacado por seu notável equilíbrio, pela persistência, e pelos delicados aromas de berries, pelo frescor dos cítricos e a doçura do mel. Em muitas avaliações,  tem recebido distinções especiais como a Gold Metal World Wine 2010, 90 pontos Wine Spectator, 90 pontos da Wine Enthusiast.
 
 
Minhas impressões, ao degustá-lo, revelaram a elegância própria dos grandes champagnes, longo perlage de muitas bolhas minúsculas, aromas complexos e ricos de toques tostados de pães ainda quentes, sobre tons agradáveis de amêndoa doce mesclados a florais, além dos cítricos e das frutinhas vermelhas. É um vinho rico em complexidade. A boca delicada e persistente, de acidez saliente, assoma em perfeito equilíbrio com a suavidade dos traços de álcool e açúcares residuais.

A loja virtual Sonoma está vendendo esse champagne por um valor bem convidativo. Experimente....a loja, o preço e o champagne!
 
 
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sexta-feira, 23 de novembro de 2012

VINHO BRASILEIRO - ESTRATÉGIA PARA ENTRAR NO MERCADO CUBANO

O grupo de empresários e dirigentes do setor vitivinícola gaúcho que participou da missão do Governo do Estado a Cuba já possui uma estratégia para ingressar no mercado consumidor do país caribenho: investir na divulgação sistemática dos vinhos brasileiros e suco de uva 100%. De acordo com o coordenador do programa Suco de Uva 100% do Brasil, Edgar Sinigaglia Jr., este plano foi traçado após a constatação de que há um potencial real de expansão do público consumidor cubano. “O crescimento do turismo do público canadense e europeu, tradicionais consumidores de vinho, e a ausência de suco de uva nas prateleiras dos mercados locais, despertaram o interesse das vinícolas gaúchas, que após conhecer Cuba, já sabem que melhor canal para a venda de seus produtos são os hotéis, restaurantes e lojas de vinhos”, revela.


Para ter acesso a esses canais será necessário trabalhar paralelamente junto a importadoras e aos pontos de venda a que serão destinados os produtos. “Vamos atuar para que os clientes finais incluam nossos produtos em seus portifólios e, assim, enviem seus pedidos às importadoras cubanas, com as quais serão negociados preços, condições de entrega e outros aspectos comerciais”, esclarece. Para alcançar essa meta, foi observado que é necessária a organização de uma série de degustações técnicas específicas para compradores de hotéis, restaurantes e lojas especializadas, gerando, dessa forma, o interesse pelos produtos e uma demanda de compra.


Em 2013 será possível colocar esse plano em prática. Os empresários do setor vitivinícola do Estado foram convidados a participar do Havana Gourmet, um evento com foco na gastronomia realizado anualmente em Cuba. “Projetamos estar presentes nessa exposição, pois fomos convidados a levar os produtos brasileiros, sem custo de participação. Uma cortesia de um país que deseja conhecer nosso know-how na elaboração de vinhos e sucos e estabelecer uma grande parceira comercial”, observa Sinigaglia Jr.


Também participaram da missão gaúcha oficial a Cuba o diretor-executivo da Fecovinho, Hélio Marchioro, Rosana Pasini (da Cooperativa Vinícola Aurora) e Miguel Carraro Neto (Cooperativa Vinícola Garibaldi).

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

ESPUMANTES LUIZ ARGENTA EM LOTES LIMITADOS

 
O espumante é uma bebida que caiu no gosto do brasileiro, além de ser reconhecida internacionalmente. Hoje, a bebida está presente não somente em festas e eventos como também no cotidiano das pessoas que valorizam cada momento da vida. Entretanto, são nas festas de final de ano e na estação mais quente do ano que o espumante ganha ainda mais a preferência dos consumidores. Para celebrar o período, a Luiz Argenta Vinhos e Espumantes aposta em sua recém lançada constelação de estrelas, formada por quatro espumantes, todos elaborados pelo método tradicional (champenoise): Brut, Brut Rosé, Extra Brut e Demi Sec.


À primeira vista, os espumantes já chamam atenção pelo visual. Envasados em garrafas italianas, totalmente diferentes do que existe no mercado nacional, valorizam o design como diferencial de sofisticação. As garrafas, mesmo vazias, não são descartadas, passando a fazer parte da decoração de ambientes tamanha é sua versatilidade e estética. Mas os diferenciais não param por aí. Particulares e com exclusividade na dose certa, a alta qualidade dos espumantes é exaltada pelo limite de produção. São lotes de mil a 2,4 mil garrafas, apenas, por exemplar. Esse conjunto de características também resulta em uma excelente para presente de final de ano.


Os lotes LA Extra Brut e LA Demi Sec, por exemplo, ambos da safra 2010, com 70% Chardonnay e 30% Pinot Noir, que tiveram uma maturação de 24 meses, chegam com apenas mil garrafas cada, mostrando a capacidade que a vinícola tem de colocar no mercado produtos especiais, praticamente feitos à mão. Já o LA Brut, com 70% Chardonnay e 30% Pinot Noir, também da safra 2010 e com uma maturação de 24 meses, chega com 2.300 garrafas. E o LA Brut Rosé Safra 2011, 100% Pinot Noir, vem com 2.400 garrafas.


Na linha LA Jovem, a Luiz Argenta Vinhos e Espumantes oferece outras três opções dee espumantes: LA Jovem Brut Charmat, LA Jovem Brut Rosé Charmat e o LA Jovem Moscatel. Todos os produtos podem ser encontrados na loja física da vinícola, na boutique virtual com entrega em casa, na boutique Luiz Argenta de Gramado ou nas principais lojas especializadas do país. O serviço Wine Delivery permite atender apreciadores da bebida de qualquer parte do país. Basta acessar www.boutiqueluizargenta.com.br e fazer o pedido.




A Vinícola Luiz Argenta, que mantém um processo de vinificação por gravidade, integra o roteiro dos Vinhos dos Altos Montes, em Flores da Cunha, na Serra Gaúcha, que se prepara para sua Indicação Geográfica. Com o título de “vinícola design”, a Luiz Argenta Vinhos e Espumantes é reconhecida pela beleza arquitetônica e paisagística de suas instalações.


Imagens: Arquivo Argenta

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

CONCURSO: SEJA SOMMELIER POR UM VINHO

 

Trata-se de uma promoção da Decanter, uma das maiores importadoras de vinhos finos do país e a primeira na região sul, com mais de 40 distribuidores, reúne cerca de 180 produtores de 20 países diferentes, em mais de mil e duzentos rótulos.

A matriz se situa em Blumenau, com filiais em Florianópolis e São Paulo. Conta também com ampla rede de distribuidores e 22 Enotecas: em Balneário Camboriu, Belém, Belo Horizonte, Blumenau, Brasília, Brusque, Campo Grande, Cuiabá, Curitiba Barigui, Curitiba Batel, Florianópolis, Jaraguá do Sul, Joinville, Londrina, Marília, Piracicaba, Porto Alegre, Rio Preto, Santos, São Bento do Sul, São José e São Paulo.

Acesse www.decanter.com.br e saiba mais sobre a importadora.
 
Confirmando sua participação sempre ativa junto dos consumidores, a Importadora Decanter está lançando um concurso para seus amigos no Facebook. A cada dois dias, num período de dez, será anunciado um vinho da seleção Decanter na fan page da marca e os usuários s~erão convidados a sugerir uma harmonização juntamente com uma justificativa.
 
O concurso acontece   em quatro etapas independentes. Por exemplo, a primeira já ocorreu...Corra para o facebook e participe das demais:  



Etapa 1: 20/11/2012
Etapa 2: 22/11/2012
Etapa 3: 24/12/2012
Etapa 4: 26/12/2012
 
A participação em cada etapa não interfere no funcionamento da próxima.
 
Ao final do período determinado, a importadora irá selecionar as melhores respostas levando em consideração os princípios básicos da harmonização e a criatividade dos participantes. O resultado final com nome dos quatro vencedores será divulgado no dia 30 de novembro nas redes sociais da marca.
 
O regulamento está disponível em nota na fan page:
 
http://www.facebook.com/DecanterVinhosFinos

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terça-feira, 20 de novembro de 2012

VINHO BRASILEIRO: MUITAS PREMIAÇÕS EM LONDRES

O Concurso The International Wine and Spirit Competition, ocorrido em Londres (Inglaterra) no dia 14 de novembro, exibiu os resultados oficiais do trabalho de 200 profissinais de todos os continentes que avaliaram de março a setembro, nada menos do quie 7.800 amostras de vinhos de 75 países.  Dentro dessa acirrada e plural concorrência, os vinhos brasileiros fizeram papel bonito e dez rótulos verde amarelos foram premiados com  seis Medalhas de Prata e quatro de Bronze, entregues durante o jantar de premiação.

PREMIAÇÕES

Medalha de Prata

Casa Valduga Espumante Reserva Brut 2009 - Casa Valduga Vinhos Finos

Courmayeur Espumante Prosecco Brut - Courmayeur do Brasil Vinhos

Garibaldi Espumante Moscatel - Cooperativa Vinícola Garibaldi

Gran Legado Espumante Moscatel - Wine Park

Ponto Nero Espumante Rosé Brut- Domno do Brasil



Medalha de Bronze


Casa Valduga Premium Cabernet Franc 2008 - Casa Valduga Vinhos Finos

Ponto Nero Espumante Brut - Domno do Brasil

Zanotto Merlot 2007 - Vinícola Campestre Ltda

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

ENOGASTRONOMIA - O CLIENTE SEMPRE "TERIA" RAZÃO


É relativamente comum o indivíduo estufar o peito e se auto-intitular de "gourmet", adepto da altà enogastronomia, das harmoizações finas, enfim, frequentador dos grandes pontos enogastronômicos de São Paulo. A afetada pessoa, sempre de nariz empinado, faz questão dos mínimos detalhes no atendimento da sua mesa mas, porisso mesmo, corre um grande risco nas suas andanças atrás de restaurantes cidade afora! 

A situação de risco começa na chegada ao restaurante, cujo esquema de Valet o aguarda com pinta de coisa séria. Normalmente, não fazem parte da estrutura do estabelecimento, são tratados apenas para explorar esta necessidade diretamente do cliente. Alguém recebe com relativa pompa, abre portas, entrega um ticket de valor salgado e você entra tranquilo no restaurante na certeza que seu carro está estacionado e vigiado corretamente.

Antes de se sentar à mesa é bom verificar se as mesas estão tão juntas que precisa uma negociação com os vizinhos para poder se sentar. Nessa mesa, quem estiver prensado com o cliente da mesa ao lado, vai ter uma refeição tensa e insatisfatória.

Já instalado em sua mesa, exija guardanapos de tecido decente, rejeite tecido sintético ou papel. Você está pagando por ter comodidade ao limpar sua boca. Esses guardanapos corretos devem estar fazendo conjunto em uma mesa com a toalha limpa, sem manchas ou sujeiras. Peça a troca imediata da toalha inadequada.

Se você levou um vinho especial para sua refeição, pergunte antes o valor que o restaurante vai cobrar sob o título "taxa de rolha" - um expediente que tira o prazer do momento e mostra uma frieza em relação a alguma comemoração ou desejo pontual do cliente. O melhor é se levantar e procurar um outro restaurante de melhor nível de atendimento.

Não permita a colocação do couvert na sua mesa se você não foi consultado previamente ou, de qualquer forma, não autorizou esse serviço. Se for consultado, verifique se no cardápio está explicitado o valor do couvert por pessoa.

A entrega da carta de vinhos antes do cardápio é um golpe para se vender mais vinho. Antes de saber o que vai comer você já está dando goles num vinho que podrerá não harmonizar com os pratos escolhidos. O bom nível do restaurante vai indicar que primeiro se escolha os pratos e, depois, se consulte a carta de vinhos com sugestões ou não.

Não dê comando para servir qualquer coisa sem antes saber muito bem o preço que vai pagar.

O garçom tem que ser uma entidade quase invisível, porém, presente sempre na hora precisa. Quando o restaurante é bom o  cliente não precisa ficar abanando as mãos, falando psiu moço ou coisas do gênero. O garçom estará sempre próximo, sem ficar tagarelando ou se intrometendo no ambiente da sua mesa.

A reposição do vinho em sua taça não deve ser neurótica...Muito menos ausente. Tudo deve transcorrer sem que você seja obrigado a botar a mão na boca da taça ou ficar chamando o garçom para servir ou, ainda, ter que apanhar a garrafa e executar o serviço do garçom.

Sobremesa, digestivo e fechar a conta.

Ai pode surgir divergências. O valor habitual, tradicional e justo, são os conhecidos 10% de taxa de serviço. É possível que o restaurante queira morder algo a mais dizendo que é a correspondência com o padrão de serviço oferecido. Conversa fiada! Acompanhando esse "padrão" estão nivelados os preços cobrados por cada prato ou bebida servido.

Para que ganhar mais um valor acima de valores já bem estabelecidos?

Finalmente, se você quiser conhecer a triste realidade do estacionamento do seu carro, à saída, não espere o manobrista trazê-lo "do estacionamento". Vá com ele até seu carro que, via de regra, está estacionado na rua. Às vezes, o limpador de parabrisas está levantado como código para que os ladrões de plantão. por combinação, não levem ou arrombem seu carro!!!

sábado, 17 de novembro de 2012

VINÍCOLA PERICÓ - INOVAÇÃO, TECNOLOGIA E QUALIDADE

 
Meu amigo Wandér Weege é um dos principais empresários brasileiros do setor de malhas e vestuário esportivo, tendo construído sua empresa desde o mais absoluto início até à grande expressão, sempre com a utilização da mais alta tecnologia e da busca permanente da inovação.


EMPRESÁRIO WANDER E O ENGENHEIRO AGRÔNOMO-ENÓLOGO-SOMMELIER SANCINETTI
 
Muito bem sucedido, lançou-se num segmento completamente distinto, a vitivinicultura, na qual empenhou-se com igual decisão munido de espírito modernista e de foco inseparável da qualidade dos vinhos. 

 
 
 
VISITA AOS VINHEDOS COM DIREITO À PALESTRA

 
Podem pensar que estou adjetivando demais, mas basta uma visita à propriedade da Vinícola Pericó para se ter idéia do que é algo que o Brasil vinícola deverá alcançar somente daqui alguns anos à frente! 
 
 
 
MERLOT AGUARDANDO COLHEITA 
 
A Vinícola Pericó emprega técnicas vitícolas inovadoras em seus vinhedos. Dentre os tratios culturais das videiras, folhas e cachos, utiliza-se da tecnologia baseada no sopro de ar quente , reduzindio drasticamente o uso de fungicidas.


UVAS CONGELADAS - MATÉRIA-PRIMA DO ICEWINE

No que requer pulverizações, pioneiramenete trouxe para o Brasil o equipamento que trabalha como se fora um arco, lançando o produto de um lado e aspirando o excesso do outro, reduzindo em 95% a contaminação do ambviente com as caldas fungicidas.

 
  
Em outra iniciativa inovadora e pioneira, a Pericó trouxe para o Brasil os primeiros minitratores de esteiras italianos para que as pessoas trabalhassem confortavelmente sentados para executar a colheita, providência que aumentou o desempenho desta operação em 45%



COLHEDOR DE UVA TRABALHA SENTADO - NÃO OCORREM DOENÇAS NA COLUNA

A linha de produtos apresenta:

Vigneto - vinho branco varietal de Sauvignon Blanc, com 13,7% de álcool, muito frescor além da tipicidade vegetal e frutada.

Plume - vinho branco varietal de Chardonnay, com 13% de álcool, e ariomas frescos bem pronunciados de bolacha champagne e delicados florais, sobre caráter típico fumé.

Taipa - um elegante rosé do corte de Cabernet Sauvignon (60%) e Merlot (40%), com 12.3% de álcool, aromas e boca lembrando frutas e flores.

Basaltino - um complexo varietal de Pinot Noir, com 13% de álcool e aromas florais violeta e toques frutados de morango.


 
CORTE TINTO BASALTO


Basalto - tinto do corte de Cabernet Sauvignon (60%) e Merlot (40%), 13,5% de álcool, muitas frutas vermelhas, toques achocolatados.

Icewine - um típico vinhe do gelo com sua delicada doçura, carater da Cabernet Sauvignon, em seus 15% de teor alcoólico. No melhor estilo dos espumantes:

Champenoise Cave Pericó - 12,5% de álcool, um champenoise baseado em Cabernet Sauvignon (45%), Merlot (33%) e Chardonnay (22%). 

Cave Pericó - 12,5% de álcool, espumante charmat baseado em Cabernet Sauvignon (40%), Merlot (28%) e Chardonnay (32%).

Completam a linha o Espumante Branco Demi-sec, o Espumante Rosé brut e o Espumante Rosé Demi-sec.


 
 
 
 
 

 

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

JEREZ - UM DOS QUATRO DISTINTIVOS DO MUNDO

No multifacetado mundo do vinho podemos contar quatro origens de exceção, de vinhos diferentes em estilo e qualidade, Porto (Portugal), Madeira (Portugal), Jwerez (Espanha) e Tokaji (Hungria e Eslováquia). São vinhos elaborados com uvas de castas bem específicas e processamento bem particular. Porisso, esses vinhos generosos chamaram a atenção dos grandes comerciantes ingleses, especialmente.
 
Em termos gerais os vinhedos jerezianos superiores recebem  umgrande volume de tratos culturais através de 24 trabalhos distintos ao longo do ano, inclusive a poda verde e o raleio para enquadrar a produtividade limitada a 8.000 litros de mosto/hectare. Nestas vinhas impera com mais de 90% a casta Palomino, que recebe outros nomes como Listán, Horgazuela, Ojo de Liebre e Tempranilla.
 
Trata-se de uma uva branca cujos vinhos não são muito frutados, relativamente encorpados, cerca de 12° de álcool, baixa acidez, predicados que jamais levariam a uma situação de renome internacional, caso não passassem pelo complexo sistema de crianza de Jwerez.

A região de produção ultrapassa a casa dos 18.000 hectares e abrange principalmente as cidades de Jerez de la Frontera, Puerto de Santa Maria e outras da Província de Cádiz, assim como a cidade de Lebrija na Provincia de Sevilla.

A elaboração do Jerez parte de vinho jovem pronto, chamado de sobretabla, também conhecido erroneamente como mosto, ao qual se acrescenta álcool vínico para retificar a graduação alcoólica de 12° até os 15° ou 18°, neste caso para vinhos que vão ter crianza com levedura de flor.

O vinho já retificado com álcool (encabezado)  preenche tonéis de carvalho (botas jerezianas) de 500 litros, construídas sempre de madeira velha, sem taninos salientes, apropriada para os vinhos brancos. Outro aspecto específico e parte da originalidade do processo, é que o vinho nessas botas passa por um gradual envelhecimento oxidativo, crianza, num sistema conhecido de soleras e criaderas, que prevê a migração do vinho em operação de atesto de cima para baixo, em cada nível de filas sobrepostas de botas criaderas, apoiadas na fila que se encontra diretamente sobre o piso, botas soleras.

A retirada de vinho de cada bota é feita em pequenas quantidades, alimentand-se as superiores e destas, transferindo-se para as intermediárias até as soleras, de onde a cada ano se retira quantidades limitadas para o engarrafamento. Essa migração gradual de cima para baixo promove uma homogenização perfeita do vinho finalmente obtido, que é igual todos os anos, fruto da mistura de safras sucessivas. Também porisso os rótulos dagarrafas de Jerez nunca indicam o ano de colheita.

Nesse contexto ocorrem dois tipos de Jerez de acordo com o processamento:

1. vinhos retificados até 15° de álcool

Nessa condição o vinho que está envelhecendo abriga seres microscópicos chamados de levaduras de flor, cujo limite de tolerância ao álcool está em torno de 17°. Os vinhos com crianza sob levadura de flor, que decompõe o ácido acético, desenvolvem intensos aromas característicos e um ataque potente na boca. Coloração clara. Vinhos desse processo: Finos, Manzanilla e Amontillado.

2. vinhos retificados até mais do que 17°

Nessa condição não ocorrem levadura de flor  e, porisso, as botas são preenchida completamente, sem deixar pulmão de ar. O envelhecimento (crianza) é somente oxidativo, ao longo do qual, a cor vai amarelando até alcançar tons muito escuros. Vinhos deste processo: Oloroso, Raya, Palo Cortado e Pedro Ximenez;
 

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

FRISANTE SAINT GERMAIN - AURORA - LANÇAMENTO DO ANO 2012, SEGUNDO A ABBAS

A Vinícola Aurora comemora mais um importante prêmio de destaque no varejo nacional. A Associação Brasileira de Supermercados (Abras) através de sua publicação oficial, a revista SuperHiper, entregou o troféu de "Lançamento do Ano na categoria bebidas alcoólicas edição 2012" para os vinhos Saint Germain Frisantes.

A marca Saint Germain é uma das mais tradicionais da Vinícola Aurora, há décadas consagrada no varejo nacional com sua excelente relação qualidade-preço em vinhos finos brancos e tintos. No último ano, a linha ganhou extensão com espumantes e frisantes, levando assim mais opções para o consumidor. Os frisantes Saint Germain chegaram ao mercado nas versões branco, tinto e rosé, todas grandes opções para o verão, pois são leves, frutados, fáceis de beber e indicados para consumir bem refrescados.

O produto trouxe mais um diferencial: sua garrafa utiliza 10% menos vidro em sua composição e, em média, 40% de vidro reciclado, sem comprometer a resistência da embalagem e a segurança do produto. A nova fórmula aplica-se a todas as garrafas da linha Saint Germain (vinhos tintos e brancos, espumantes além dos frisantes) e traduz a preocupação da Vinícola Aurora com o meio ambiente. Cada 10% de sucata ou do vidro reciclado usados na produção gera uma redução de aproximadamente 5% nas emissões de carbono e uma economia de energia de cerca de 3%. Cada 1 kg de vidro reciclado usado substitui 1,2 kg de matéria-prima virgem que, de outra forma, precisaria ser extraída.
 
A escolha dos premiados se deu a partir de uma pesquisa nacional realizada pelo Instituto GFK, que entrevistou pessoalmente 325 gerentes de lojas expressivas em todo o Brasil, ocasião em que foram preenchidos questionários criteriosos com pontuações e menções por parte dos entrevistados.

Antes de sair a campo, a Abras havia feito uma seleção dos lançamentos do ano nas diversas categorias com base nas informações do mercado, nos anúncios das indústrias e nas mídias. A pesquisa apontou 3 finalistas em cada categoria e os respectivos vencedores foram definidos com base na maior média. Vale destacar que o prêmio conferido aos Frisantes Saint Germain os destaca entre todos os lançamentos de todos os tipos de bebidas alcoólicas que chegaram ao varejo nacional no ano.
 
Esse reconhecimento confirma a opção acertada da Vinícola Aurora ao prestigiar o seu consumidor com essa ampliação de vinhos na linha Saint Germain, com foco na nova classe média brasileira. Os produtos Aurora podem ser encontrados em lojas do grande varejo e no comércio especializado de todo o país

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

VINHOS TOKAJI - A HUNGRIA NÃO TEM MAIS A EXCLUSIVIDADE!


No final da Primeira Grande Guerra a Europa sofreu retalhamentos de territórios tradicionais que geraram geografias com uma série de conflitos de interesses. Está neste capítulo a região nordeste da Hungria que, com a divisão do grande território do império austro-húngaro, teve uma pequena parcela anexada à Tchecoslováquia. Posteriormente esta nação foi desmembrada em duas repúblicas independentes, a República Esovaca e a República Checa. 

 
(mapa extraído do blog Vino Divino Vino, de Elmano Marques)
 
Destes episódios tivemos que a região vinícola do Tokaji ficou com sua maior parte em território húngaro e o restante pertencente à Eslováquia. Os húngaros sempre colocaram que Tokaji é uma região produtora e estilo de vinho nacionais de seu país. Mas não tardou a   emergir  a luta da Eslováquia pelo direito de uso da denominação em seus vinhos doces elaborados de uvas botritizadas das castas autóctones Furmint e Harslevelu, produzidos na sua parte de Tokaji. A Hungria sempre se postou contra esta reivindicação eslovaca.
 
Mais recentemente, em 2006, a República Eslovaca oficializou sua posição ao pedir junto à Comissão Européia o registro da denominação eslovaca para a sua parte desta geografia caprichosa, Tokaji vinobradnicka oblast.
 
A Hungria reagiu contra esse registro que acabou criando uma denominação exclusivamente eslovaca, inclusive na lingua de denominação, e moveu ação no Tribunal Europeu de Justiça que valeu-se mais da geografia de origem e desconsiderou a questão da denominação tradicional em húngaro.
 
Assim, a Hungria e a Eslováquia são produtoras oficiais do vinho da denominação Tokaji ou Tokai. 
 

terça-feira, 6 de novembro de 2012

CAMPEONATO DE COQUETELARIA MARIE BRIZARD - DOIS CAMPÕES DA ETAPA BRASIL

O campeonato mundial de coquetelaria Marie Brizard IBS - International Bartender Seminar - reuniu, no dia 31 de outubro no bar It do Hotel Pullman, em São Paulo (SP), os 12 ganhadores da primeira fase da etapa brasileira, realizada pela Casa Flora e Porto a Porto. No mesmo dia, foram anunciados os dois brasileiros que irão à Bordeaux (França) e disputarão, entre os dias 25 e 28 de novembro, o título de melhor bartender do mundo, numa competição com mais de 100 candidatos de vários países.

Os bartenders que conquistaram a oportunidade de representar o Brasil na França são das cidades de Curitiba e São Paulo: Lucas Siqueira e Kennedy Nascimento, respectivamente.

O júri da final da etapa brasileira foi formado por Gabriela Monteleone (do restaurante D.O.M, foi eleita a melhor sommelier de 2012), Cássio Piccolo (proprietário do Frango, bar especializado em degustações de cervejas nacionais e internacionais), César Adames (responsável pela disciplina de charutos e bebidas da USC- ICIF e da IBA - International Bartender Association), Beatriz Marques (editora da revista Menu) e Maurício Leme (gerente de Marie Brizard no Brasil).

Os jurados avaliaram os 12 candidatos durante quatro horas de apresentações, sendo que cada um tinha seis minutos para apresentar seus coquetéis, com um minuto de tolerância. Caso chegassem a sete minutos seriam automaticamente desclassificados - o que não ocorreu com nenhum dos competidores.

O primeiro lugar foi conquistado por Lucas Siqueira, do Vox Bar, de Curitiba, cuja apresentação foi de cinco minutos e quarenta e quatro segundos. O coquetel criado pelo bartender foi o Malagasy, uma combinação de baunilha, banana e vermute Martini. "Queria criar um coquetel bem aromático, de sabor amendoado com um azedinho no final, por isto utilizei a Marie Brizard Vanila de Madagascar e o limão siciliano. O licor de banana permitiu um gosto tropicália e, para ficar mais agradável, acrescentei o Vermuth Martini Dry. Ao final, o toque feminino do physalis na guarnição", explica Siqueira.

Já a segunda colocação ficou com o competidor J. Kennedy Nascimento do MyNY Bar, que se inspirou no antecessor da coquetelaria, o ponche, para preparar um drink clássico que ele chama de Need Bartender's Punch e, com isso, garantiu sua participação na final internacional na França. "A ideia de criar uma nova tendência na coquetelaria brasileira não me agrada muito pois, em comparação com outros países, estamos muito atrasados. Defumar um drink, gaseificá-lo na hora ou usar outras técnicas para fazê-lo parecer mais complexo é aceitável, mas o básico que é necessário para fazer um bom coquetel, como balancear um sour, saber equilibrar diferentes ingredientes, especiarias e tipos de bebidas não são levados muito em conta assim como deveria", é o argumento de Kennedy.

"Então", continua o bartender do MyNy Bar, resolvi fazer um ponche, que foi a primeira mistura de bebidas alcoólicas da história e, ao contrário do que muitos pensam, é muito complexo. Para fazer esse ponche, utilizei técnicas de vanguarda do século XVII e modernizei algumas como, por exemplo, o óleo Sacharum que no séc. XVII era extraído da casca do limão esfregando um torrão de açúcar na casca do mesmo. Utilizo a máquina de vácuo onde coloco as cascas do limão, cubro-as com açúcar Demerara, e deixo-as descansando por dois dias, tempo necessário para que o óleo desprenda- se da casca", finaliza.

Breve descritivo dos candidatos

Lucas Siqueira

Trabalha há quatro anos como bartender, "portanto, tenho pouco tempo de bar, mas sempre me realizei com bebidas, drinks, licores, xarope, emulsões, enfim acho um mundo fantástico", descreve.

Seu interesse pela coquetelaria começou há três anos quando, já no balcão do Vox Bar, quando Lucas observava uma bartender preparando vários drinks e daí nasceu o encantamento pela profissão. "Toda semana eu ia vê-la, e tomava vários Cosmopolitans. Achava o máximo e foi daí que comecei a pegar o gosto".
Sua carreira sempre foi no Vox Bar, que existe há 14 anos. "Foi lá que aprendi de coquetelaria", afirma Lucas.

O campeonato internacional Marie Brizard IBS foi o primeiro que Lucas participou.
Por que o seu coquetel tem que ganhar a etapa internacional na França?
"Estou indo com muita garra à França e acredito muito no meu coquetel, pois está bem harmonizado, deixando evidentes os sabores", finaliza o bartender.

J. Kennedy Nascimento

Kennedy fez o curso de bartender clássico profissional na Associação Brasileira de Bartenders (ABB), mixologia clássica pela Drink Lab, mixologia molecular pela Drink Lab. Atualmente está no MyNY Bar, em São Paulo (SP), e em seu histórico constam bares como El Botin Bar Mexicano e Savanah Music Bar, em Santo André; Boteco Brasileiro, em Ribeirão Pires, e Club A, em São Paulo, capital.

Perguntado sobre como começou seu interesse por coquetelaria, Kennedy responde "já nasceu comigo, meu pai sempre teve bar e eu sempre o ajudei, portanto, aprendi muita coisa logo cedo. Quando atingi a maioridade, resolvi me especializar e, desde então, participo de muitos cursos, palestras e aprendo muito com livros de coquetelaria que compro dos EUA".

Por que o seu coquetel tem que ganhar a etapa internacional na França?
"Acredito que meu coquetel foi feito com muito cuidado, tanto no balanceamento de sweetener e sour, tanto na escolha das matérias primas. As bases alcoólicas que escolhi são francesas (conhaque Remy Martin VSOP e Calvados), e faço questão de contar a história que existe por trás dos coquetéis que crio antes de servi-los, além de falar do sabor e aroma de cada um. Isto recompensa todo o trabalho e estudo que tive para criá-los", finaliza o bartender.
As receitas dos coquetéis campeões no Brasil que serão apresentados na França
O coquetel campeão - Malagasy


Criador: Lucas Siqueira

Estabelecimento: Vox Bar - Curitiba - SP

Categoria: batido e short drink

Ingredientes

20 ml Marie Brizard Vanila de Madagascar
10 ml Marie Brizard Banana
10 ml Vermute Martini Dry
30 ml de redução preparada de maracujá, vodka Grey Goose L´Orange e camomila
10 ml de sumo de limão siciliano
Guarnição: physalis

Preparo

Em uma coqueteleira com gelo, são adicionados todos os ingredientes. Bater vigorosamente, servindo em taça Martini pré gelada, com coagem dupla (strainer e peneira). Guarnecer com physalis fresca.

O coquetel vice-campeão - Need Bartender's Punch

Criador: J. Kennedy Nascimento

Estabelecimento: MyNY Bar - São Paulo - SP

Categoria: batido e short drink

Ingredientes

4 morangos
20 ml suco de limão siciliano
10 ml óleo sacharum
20 ml licor de mûre Marie Brizard
50 ml conhaque Remy Martin V.S.O.P
1 folha de limão caffir

Preparo

Numa coqueteleira, macerar os morangos e a folha de limão caffir com o suco de limão e o óleo sacharum. Adicionar os demais ingredientes na coqueteleira adicionar cubos de gelo e bater, servir numa taça previamente gelada com coage fina.
Guarnição: slice de limão siciliano, morango e amora.

domingo, 4 de novembro de 2012

TERRAZAS DE LOS ANDES - OS PATAMARES DA MELHOR QUALIDADE

A LVMH, Louis Vuitton Moët Hennessy, detém a propriedade de grandes marcas (grifes) ícones mundiais e disso vem a obsessão pela qualidade sempre em nível alto. A Moët & Chandon é uma das respeitáveis marcas da grande empresa. Em meados da década de 1950 enviou para a América do Sul o seu diretor de enologia, Renaud Poirier, com a missão de investigar regiões de grande potencial para produção de vinhos de qualidade realmente distintiva.

Depois de muitas viagens, terminou sua procura quando encontrou-se na região de Mendoza  na qual ele se aplicou com mais rigor e elegeu a zona de Lujan de Cuyo como o terroir ideal para vinhos de alta gama.

Já existiam na área vinhedos desde que os espanhóis ultrapassaram os Andes vindo do Chile. Mas, algumas bodegas antigas produziam seus vinhos sem conhecer seu valor potencial e, porisso, pediam preço de venda de suas instalações que não refletia o potencial enorme que abrigavam. Uma vez definida a escolha teve início a compra de propriedades e um acompanhamento criterioso do desempenho dos vinhedos e da qualidade dos vinhos resultantes.
 

CUVÉE RESERVA VARIETAL PINOT NOIR
 
Em 1991, o engenheiro e enólogo Hervé Birnie-Scott foi designado para trabalhar na Argentina e  logo percebeu que os vinhos elaborados com uvas de altitude apresentavam predicados especiais em termos de cores, aromas e estrutura. Lançou-se decididamente no desenvolvimento do projeto Terrazas de los Andes, buscando identificar o melhor desempenho de cada casta de acordo com a altitude da localização do vinhedo.
 

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CHANDON BRUT NATURE
 
Para abrigar o projeto foi comprada uma adega antiga, datada de 1898, que foi inteiramente recuperada respeitando seu estilo original e totalmente aparelhada com instalações de primeiríssima geração da Europa.

 

VINHEDO DE MALBEC
 
Nas várias propriedades do grupo havia vinhedos plantados desde o ano de 1925 e as altitudes variavam de 800 metros no Terraza de Cruz de Pedra, 980 metros no Terraza de Pedriel, 1069 metros no Terraza de Vistalba, até 1200 metros no Terraza del Valle de Tupungato.


VINHEDO DE CABERNET SAUVIGNON
 
Os acompanhamentos da maturação das uvas através do conteúdo de açúcar na polpa e da concentração de polifenóis maduros na casca, conduziu ao conhecimento preciso que definiu a melhor altitude para cada variedade. Assim, a máxima expressão do vinho se deu para a Syrah nos 800 metros, para a Cabernet Sauvignon nos 980 metros, para a Malbec nos 1.067 metros e para a Chardonnay nos 1.200 metors.
 

VINHEDO DE CHARDONNAY

Dessas condições decorreram as linhas de vinhos da Terrazas de los Andes.

Os varietais básicos fáceis de tomar, revelam sabor frutado e taninos redondos: 10 a 12 ton. / ha,  6 meses em barricas de carvalho e 3 meses de descanso em garrafa – Malbec, Cabernet Sauvignon, Syrah e Chardonnay. Rotulados originalmente como Terrazas de los Andes, agora levam o nome de Altos del Plata.

Terrazas de los Andes Reserva: varietais premium de estrutura e complexidade - 8 a 10 ton/ha. Para os tintos Malbec, Cabernet Sauvignon e Syrah, de 12 a 14 meses em barricas de carvalho e 6 meses de descanso em garrafa. O branco Chardonnay é fermentado em barrica, passando por carvalho de 7 a 8 meses, descanso de 6 meses em garrafa. O branco Torrontés não passa por carvalho para potencializar seu intenso frescor e incisivos aromas florais.
 
Terrazas de los Andes Afincado: 6 a 8 ton./ha (vinhedo com alta densidade de plantas gera ao redor de 1,2 kg/videira), envelhecimento por 18 meses em barrica de carvalho e 12 meses em garrafa antes da comercialização, varietais de Malbec (vinhedo de 76 anos) e Cabernet Sauvignon (vinhedo de 35 anos). Há um Afincado Tardio de Petit Manseng, fermentado em barrica durante 4 meses, passando por carvalho por 12 meses e descanso de  6 meses em garrafa, exótico e muitíssimo agradável.
 
O "case" Terrazas de los Andes materializa as vantagens da altitude para os vinhos de alta qualidade, seja pela insolação mais intensa, seja pelo ciclo de frutificação mais longo e, ainda, o controle da irrigação. Com adaptações d cada nova região o vinho de altitude é uma realidade que se extende de Mendoza a Salta, aparece na Bolívia e tem manchas importantes no Brasil.