terça-feira, 9 de abril de 2013

TEMPLO DA CARNE - COMO FICAMOS SEM MARCOS BASSI?

Como todos os apreciadores dos prazeres da carne, fui surpreendido com o desaparecimento de Marcos Bassi, considerado por todos que com ele trabalharam um profissional admirado e, principalmente, por todos nós, uma figura de irradiante simpatia.  
 
Marcos Bassi conseguiu ser mesmo uma pessoa especial! Grande ser humano, foi sempre  gente mesmo, como o povo gosta de descrever: pessoa simples e do bem.

Detalhista como todo  bom perfeccionista, vivia para criar padrão em tudo o que fazia. No Templo da Carne não foi diferente, criou sistemas e métodos únicos, responsáveis por dar padrão de trabalho que trouxeram sucesso para o negócio e condições de sustentabilidade ao longo do tempo.
 
Essa era a palavra que mais se ouvia no dia-a-dia do Templo da Carne: "Padrão, gente, padrão! E tudo tinha que ter padrão: o atendimento ao público, o produto, o ambiente e principalmente a alegria transmitida. Não se pode apreciar uma boa carne em ambiente de eventuais tristezas, a alegria no Templo da Carne deve fazer parte do serviço, do estilo, como um padrão da casa.
 
Segundo a brigada, apesar da constante correria, trabalhar no Templo da Carne sempre foi e, sem dúvida, continuará sendo uma tarefa relativamente fácil para todos os colaboradores, porque há padrões a serem seguidos. Eles devem isso ao Marcos Bassi, que fez questão de criar, com muita competência e dedicação, uma máquina altamente engrenada, mesmo que às vezes, requerendo alguns ajustes para mantê-la perfeita.

A família Bassi estará cada vez mais empenhada em levar o negócio criado por Marcos Bassi adiante e manter todos os seus projetos vivos e a todo vapor.  O Templo da Carne continuará com os festivais de carnes, emporium de carnes, eventos, dicas, receitas, como sempre tem ocorrido.

Além de muita saudade, Marcos Bassi deixou um grande aprendizado e o legado dos seus muitos padrões a serem seguidos na atividade.

Não que não vá fazer falta extrema a presença daquele verdadeiro gentleman recepcionando os clientes, sentado em seu cepo de madeira na entrada do Templo da Carne, distribuindo aquele sorriso espontâneo ao passear pelo salão. Não teremos aquela figura simpática passando de mesa em mesa, preocupado em satisfazer plenamente seus clientes amigos. Marcos Bassi não se sentia obrigado a fazer nada, sentia sim, paixão por tudo que fazia.

Certamente, clientes e colaboradores vão sentir a sua falta, uma falta muito presente! Só nos resta continuar curtindo no Templo o que ele nos legou. Não faltarão os prazeres da boa carne!


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